Uma prática costumeira e sem escrúpulos, causadora de inexprimíveis e
irremediáveis males sociais no país; a corrupção. A mesma se expressa através
de atos covardes de seres selecionados à séria missão de representar uma
população carente de isonomia, razoabilidade e defesa de seus princípios no
qual presumem, de antemão, o fim de uma segregação que nunca deixou e jamais
deixará de existir neste sistema de inefáveis avassaladores. Pois a maior
causa, em destaque, no país é tida como a mais atraente de todas para os que
almejam planos maléficos sobre a guarda do bem público, uma vez que a política
a princípio abraça assuntos que, antes relevantes, porém tornam-se irrelevantes
para os mesmos, devido à omissão formada em uníssono ao paralelo do
enriquecimento rápido e ilícito.
Contudo, tais autores, réus de incontáveis crimes na esfera publica que
pouco vigoram devido aos escudos; os círculos de trocas e favores que, os
tornam protegidos pela corrupção abrangente que vaga além da tão famigerada
classe plenária, sobretudo compartilhando prêmios entre as cúpulas que os
rodeiam em pró de uma segurança ilícita, sobretudo, de grande teor econômico à
base do erário pertencente à nação. Logo, o sofrimento se abrange notoriamente
advindo do preço pago pelo povo que confiou e entregou seus méritos a promessas
infindáveis, repentinas e, decerto, fraudulentas.
Assim, a política de sombras evolui e se revela mutuamente, vigorando mais
e mais em um país que cresce estatisticamente sua negatividade sob o próprio
espelho, demonstrando ao mundo seus feitios através de seus planos antiéticos e
de valor moral abaixo do mínimo estipulado por seus financiadores; o povo.
Sobretudo, a vergonha traça linhas paralelas em uma nação sonhadora, que sempre
acreditou em dias melhores, mesmo sabendo que na maior parte prevalece a
imaginação, pois dados comprovam o quanto o sistema difere a população,
colocando-os como secundários mediante os próprios direitos que mais tem sido
feridos em vez de correspondidos. Prova disso são os resultados fluídos de
manchas que encardem a bandeira que simboliza a ordem e o progresso, mas que
ordem? Que progresso?
Em verdade, viver em um país que, desde os primórdios, lutou por liberdade,
igualdade e fraternidade, hoje, tem sido uma batalha ardil, uma vez que os
projetos de bem social não alcançam a todos; uma educação de qualidade, uma
segurança exemplar e uma saúde essencial para se viver. Pois a distorção tem
apresentado números fatidicamente políticos, no qual, a realidade dos fatos é
outra; nos subúrbios, nos lugares de “difícil acesso político”, crianças e
adolescentes vivem sob falhas que nenhum pai desejaria para seu filho, alimentados
por drogas, criminalidade de toda sorte de males que os atraem a um vício; uma
maneira de sobrepor suas necessidades, em partes, pela falta de credibilidade
de um governo que investe mais em projetos monumentais de caráter supérfluos ao
invés de apostar em uma decência popular, usando de engodos a fim de ludibriar
milhares de mentes, fingindo abraçar e defender causas necessárias à
minimização do sofrimento das pessoas. Neste ínterim, vejo-me mediante ao
conhecimento do grande pensador do Rock – Pop nacional; Cazuza, quando afirmou
em uma de suas ideologias musicais; ”E aquele garoto que iria mudar o mundo, e
agora assiste a tudo encima do muro”. Contudo tal pensamento define a real
situação dos iniciantes que, até então, cheios de ideais em defesa dos necessitados,
porém, ao abraçar a oportunidade mudam completamente os seus conceitos, pois o
dinheiro tanto cala, como fala. Assim, tornando-os omissos a um sistema
asqueroso que sempre existiu e, infelizmente, continuará se propagando
delineadamente; a corrupção.