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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A face da Corrupção


Uma prática costumeira e sem escrúpulos, causadora de inexprimíveis e irremediáveis males sociais no país; a corrupção. A mesma se expressa através de atos covardes de seres selecionados à séria missão de representar uma população carente de isonomia, razoabilidade e defesa de seus princípios no qual presumem, de antemão, o fim de uma segregação que nunca deixou e jamais deixará de existir neste sistema de inefáveis avassaladores. Pois a maior causa, em destaque, no país é tida como a mais atraente de todas para os que almejam planos maléficos sobre a guarda do bem público, uma vez que a política a princípio abraça assuntos que, antes relevantes, porém tornam-se irrelevantes para os mesmos, devido à omissão formada em uníssono ao paralelo do enriquecimento rápido e ilícito.
Contudo, tais autores, réus de incontáveis crimes na esfera publica que pouco vigoram devido aos escudos; os círculos de trocas e favores que, os tornam protegidos pela corrupção abrangente que vaga além da tão famigerada classe plenária, sobretudo compartilhando prêmios entre as cúpulas que os rodeiam em pró de uma segurança ilícita, sobretudo, de grande teor econômico à base do erário pertencente à nação. Logo, o sofrimento se abrange notoriamente advindo do preço pago pelo povo que confiou e entregou seus méritos a promessas infindáveis, repentinas e, decerto, fraudulentas.
Assim, a política de sombras evolui e se revela mutuamente, vigorando mais e mais em um país que cresce estatisticamente sua negatividade sob o próprio espelho, demonstrando ao mundo seus feitios através de seus planos antiéticos e de valor moral abaixo do mínimo estipulado por seus financiadores; o povo. Sobretudo, a vergonha traça linhas paralelas em uma nação sonhadora, que sempre acreditou em dias melhores, mesmo sabendo que na maior parte prevalece a imaginação, pois dados comprovam o quanto o sistema difere a população, colocando-os como secundários mediante os próprios direitos que mais tem sido feridos em vez de correspondidos. Prova disso são os resultados fluídos de manchas que encardem a bandeira que simboliza a ordem e o progresso, mas que ordem? Que progresso?
Em verdade, viver em um país que, desde os primórdios, lutou por liberdade, igualdade e fraternidade, hoje, tem sido uma batalha ardil, uma vez que os projetos de bem social não alcançam a todos; uma educação de qualidade, uma segurança exemplar e uma saúde essencial para se viver. Pois a distorção tem apresentado números fatidicamente políticos, no qual, a realidade dos fatos é outra; nos subúrbios, nos lugares de “difícil acesso político”, crianças e adolescentes vivem sob falhas que nenhum pai desejaria para seu filho, alimentados por drogas, criminalidade de toda sorte de males que os atraem a um vício; uma maneira de sobrepor suas necessidades, em partes, pela falta de credibilidade de um governo que investe mais em projetos monumentais de caráter supérfluos ao invés de apostar em uma decência popular, usando de engodos a fim de ludibriar milhares de mentes, fingindo abraçar e defender causas necessárias à minimização do sofrimento das pessoas. Neste ínterim, vejo-me mediante ao conhecimento do grande pensador do Rock – Pop nacional; Cazuza, quando afirmou em uma de suas ideologias musicais; ”E aquele garoto que iria mudar o mundo, e agora assiste a tudo encima do muro”. Contudo tal pensamento define a real situação dos iniciantes que, até então, cheios de ideais em defesa dos necessitados, porém, ao abraçar a oportunidade mudam completamente os seus conceitos, pois o dinheiro tanto cala, como fala. Assim, tornando-os omissos a um sistema asqueroso que sempre existiu e, infelizmente, continuará se propagando delineadamente; a corrupção.     


terça-feira, 9 de julho de 2013

Metamorfose

O novo se revelando

A vida é repleta de mudanças, criações, acontecimentos. Uma verdadeira metamorfose, uma vez que nada se aliena à irrealidade, pois a cada instante surge algo diferente. Tudo anda e nada deriva, são divergências constantes advindas de ações naturais ou humanas, sobretudo, surgindo o novo. 
Fato importante para humanidade, pois o que seria ou de que dependeria a vida no planeta se algo simples ou revelador não acontecesse? De que adiantaria viver como uma página em branco sem uma nova história a ser escrita? Como imaginar a falta de evolução; transformação; mudanças ao meio em que vivemos, a exemplo; as criações que revelam o conhecimento e a diversidade além do abstrato, como; construídos a madeira e limitados às águas; as embarcações navegam sobre os quatro cantos do planeta revelando a beleza natural de todo continente; o vôo dos humanos através dos pássaros eletrônicos; aviões, abraçando o céu sob a gravidade; os carros que transportam os seres humanos de cidades a países distintos cotidianamente; os gigantescos edifícios que oferecem o desfruto de uma visão panorâmica abaixo das nuvens. Ou seja, obras que delineiam formas e contrastes predominantes na sociedade desde os primórdios à era tecnológica provida no século XXI, o período do conhecimento aguçado e avanço inovador.
Como se percebe, as modificações são fatos que comprovam que algo sempre se revela, sobremodo, através de mãos, gestos ou palavras, assim compartilhando revelações cotidianamente, propagando virtudes decorrentes de ações capazes de gerar conflitos e questionamentos, mas demostrando resultados através do dom que o ser humano possui de pensar, criar e realizar seus projetos. Desde as descobertas às modernizações, contudo, vivendo, aprendendo, criando, recriando, fazendo, desfazendo. Construindo através da capacidade de evolução que os mesmos possuem, oferecendo dádivas a uns e desprezos a outros, porém ostentando e progredindo em seus desejos infindáveis. Todavia, delineando o que nunca poderá ter um fim, pois até matérias detidas vivenciam acontecimentos, assim como nos ciclos naturais em que,  mesmo em meio à destruição humana, novas vidas surgem enquanto outras se perdem; no biológico no qual crianças nascem, crescem, pessoas se relacionam de diversas maneiras. Sejam práticas ou gestos, algo deve sempre surgir para diversificar o espaço geográfico. Fatos que comprovam o quanto o homem é o formulador de idéias responsáveis por mudanças e, por sua vez, vivendo interlaçados ao mundo das invenções; são relações interpostas através do meio ou das próprias convicções, uma vez que a mente formula idéias e contrastes consecutivamente colaborando ou obstruindo seus desejos. Assim afirmou em uma das suas canções o ínclito e saudoso Raul; “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, assim, usando da primeira pessoa “eu” para enfatizar em sociedade a força da modificação e os valores de opiniões divergentes. Pois tudo passa, tudo muda e tudo se transforma.
E assim se encaminha a vida, favorável ou não, ela sempre continuará fugindo do inexistente. Pois natureza e homem atuam, quando, em paralelo ou em paradoxo, sobretudo sempre a fim de que algo se manifeste em meio à realidade, fazendo com que cada dia seja um dia diferente. Uma perpendicularidade comum entre os mesmos, é que ambos dependem uns dos outros parcial ou integral, pois independentemente de quais, ambos são dependiosos de seus atos metamórficos para fazer algo vir à tona.



   

domingo, 23 de junho de 2013

Sistema Vampiro


A história do ser humano é moldada de conquistas, as mesmas que os fizeram inimigos do sistema, da famigerada justiça dos grandes, dos coronéis, dos executores, dos mandantes, dos lideres dos oprimidos. Os mesmos que mandaram e reinaram por séculos nesta terra que já abrigada, porém usurpada e renomeada como desabrigada. Assim, as conquistas surgiram por todos os lados, em primeira e duradoura instância para os “Dons”, os imperialistas...etc. Considerados os donos por critérios sanguíneos, hereditários e, contudo, invasores de tronos, traidores que sobrevieram sobre anos, fragmentando a classe de maior numero, porém de menor conhecimento e influência sendo, no entanto, tratada como desprezível, pois naquele ínterim destemiam o respeito, a falta de senso humanitário, a demanda para com o tratamento racista e preconceituoso, no qual o respeito mútuo já possuía suas únicas direções; a dos governos.
Sobretudo, o interesse nos motins, nas traições e nos pequenos tratados em benefícios próprios formando engôdos em fingimentos de causas alheias foram o suficiente para acordar uma camada minoritária, porém decidida em defender o que lhes convinham. Sobremodo, muito sangue veio à tona, aclamando em contraposto ao infortúnio dos arrebatadores de vidas que tanto ostentaram as construções de obras malignas; armamentos poderosos e destrutivos, sobretudo aterrassadores e vergonhosos, em verdade a busca pela ilimitada causa do abuso, da glória, do discurso vencedor; do mais forte. Uma prevalência duradoura que sempre desempenhou o papel de separar e atemorizar os povos, no entanto, tais atos foram o suficiente para levantar guerreiros que defenderam causas relevantes por tempos, elevando a era da importunidade para com a oportunidade de expor idéias, princípios em meio a uma censura horripilante advindas dos antiéticos dos jornais, dos rádios e das notícias televisivas que tanto defenderam um sistema corrupto, ocultando o bem maior e apontando os danos, as respostas as represálias como os culpados, os réus, os inimigos do governo; do “Estado Soberano e democrático de direitos”.  Assim, o país que tanto defendeu em suas cores e formas o idealismo, o direito social, as prerrogativas populares, o reconhecimento da cidadania em seu território, esqueceu de mostrar a verdade nua e crua, o conhecimento que tanto formou inimigos desde os primórdios do surgimento humano, sobremaneira enfatizando o que sempre existiu, a corrupção, a falta de respeito pelo público, pelos pobres, o não investimento obrigatório nos setores essências para a sobrevivência. Porém, como tudo nesta vida, a experiência adicionada ao conhecimento libertou o povo das escamas que os segavam e as algemas que os prendiam por anos. As raças, gêneros e cores distintas se ergueram, seguindo exemplos conterrâneos e passaram a viver sob a liberdade de expressão e o direto de ir e vir sem barreiras através das revoluções, das exigências, dos gritos nos campos, praças e ruas, das lutas por reconhecimentos e, ainda assim, respondem à altura a gritos contrários aos seus, pois muito ainda precisa acontecer para tornar-se de fato um país de direitos iguais em prática. Seja qual for a batalha, sendo coletiva, ninguém pode impedir, pois a voz do povo é a voz da massa, da quantidade capaz de colocar e retirar o poder de quem quer que seja. John Lennon escreveu em um de seus temas musicais a frase;” POWER TO THE PEOPLE”, ou seja, poder para as pessoas; poder para o povo! Avante Brasil, pois o mesmo que tem se mantido cego, surdo e mudo, hoje acordou, se levantando do profundo sono opressivo que ocultava o gigante da democracia. Eis o momento para manifestar os pensamentos, soltar os verbos e consolidar a defesa da maioria que clama por educação, saúde, segurança e pão. É a hora de mudar a direção dos fatos, dos corruptores e gigantescos investimentos em monumentos desportivos que nada vai trazer para uma população carente, além de desperdícios em BILHÕES dos cofres públicos. Pois um país de primeiro mundo é sim um país de grande teor econômico, porém advindo da educação que o representa e o equilibra, e não do derramamento de cédulas aos bolsos e ao próprio vento. Assim dizia o ínclito do Regaee Brasileiro, Edson Gomes; “esse sistema é um vampiro”. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Ferramenta inestimável



A concorrente de peso

A internet surgiu como uma ferramenta de utilidade de suma importância e valor inestimável para a população mundial. A mesma, por sua vez, transformou o comportamento da nação que outrora não detinha de uma facilitação, conhecimento e melhor organização de suas tarefas em sociedade. Uma vez que tamanha oportunidade lhes trouxe o direito de melhor manifestação do pensamento e comodidade através das redes sociais. Contudo, atuando em todos os setores do sistema global; política, economia, educação, saúde, moda, entretenimento, dentre outros, demonstrando o seu poder e carência para com a humanidade que, paralelamente, divide o seu dia com a mesma.
Fato que surge como um marco na história da humanidade, dando ênfase a já existente epidemia tecnológica outrora ocorrida no período da desenvoltura industrial, séc. XVIII, XIX que tanto chamou a atenção do planeta através do vasto crescimento econômico e tecnológico que tornava os países; Inglaterra, EUA, Alemanha, França etc, em pioneiros. Dando-lhes um reconhecimento absurdo devido à crescente fabricação e exportação de seus produtos. Contudo, hoje, com a incomparável e insubstituível marca deixada pelo uso da internet, nada poderá substituí-la. Uma vez que tudo gira em torno da rede; o ambiente que coloca o homem em contato com o mundo através de um clique.
Colaborando em todos os ramos, como por exemplo; a contribuição de suma importância do uso das redes sociais, em destaque; facebook e twitter. Que foram os axiomas que moldaram o mundo árabe no episódio chamado de primavera árabe 2010 -2011. Em que a deflagração de protestos na rede a respeito do modo de vida difícil que levavam os povos teve o reconhecimento de outros países que, contudo, acabaram adentrando as revoluções. No qual, governos de ditadores que reinavam a mais de 3 décadas foram derrubados, cedendo espaço às eleições, em países que não respeitavam a democracia e a vontade popular. Assim, tornando possível a participação dos cidadãos nos acontecimentos do cotidiano, decerto um verdadeiro plebiscito, seja em qualquer lugar do planeta, sem precisar sair de casa.
Como também na economia, em que empresas arrecadam enormes lucros em propagandas, anúncios e vendas de produtos. Oferecendo comodidade e preços acessíveis aos clientes virtuais que compram em excesso, justamente pela facilidade e qualidade dos serviços prestados 24h por dia, todos os dias da semana. Sobretudo, dando bons rendimentos e propagando o mercado virtual difícil de ser combatido pelas lojas físicas.
De certo a adesão do uso da internet cresce a cada instante, sobretudo, provando a sua importância para a vida dos seres humanos, pois a própria não só é um meio, mas uma necessidade para aqueles que precisam; aprender, compartilhar e entender o que se passa no cotidiano; trabalho, escola, família, ou seja, em sociedade.


Violência insolúvel




Zona do Perigo

Uma preocupante calamidade se propaga na sociedade causando temores a todos os cidadãos, tragando-os e os tornando vítimas repentinas; a violência. A mesma, por sua vez, tem de costume destruir lares, desejos e sonhos de uma vida planejada desde o seu surgimento. Limitando o tempo de duração dos seres humanos, sendo também a maior precursora do medo que assola a sociedade contemporânea. Agindo sem diferenciar suas vítimas e crescendo a cada dia os seus adeptos, pois o número de crianças e adolescentes que fomentam essa criminalidade tem aumentado alarmantemente, assim em contraste a tão sonhada paz que todos almejam. Contudo, a prática de tais ilicitudes ponderam resultados degradantes como; o crime e o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins que, englobam ações violentas, ainda, são responsáveis por um dos enormes círculos econômicos do mundo. 
Assim, demonstrando um verdadeiro espanto e ao mesmo tempo percepção sobre o aumento avassalador da quantidade de associados que atuam nessa empresa que só cresce e, por sua vez, difícil de conter. Pois a maior batalha mundial a ser travada deve ser, de fato, a luta contra essa epidemia que avança ostentando o próprio aprisionamento dos povos que precisam viver, para isso, às vezes, se auto-privando do mundo. No entanto, atraindo grupos que, por poder-dever, deveriam atuar contrariamente a esse sistema depravador, porém se mostram em grande parte contribuintes do mesmo; políticos corruptos, policiais, etc. Aliciando o que de fato deveria ser combatido, porém fazendo pagar sob moeda contrária aquele que está de fora, o cidadão.
Contudo, existe o medo de conviver com as necessidades do dia a dia quando o terror comanda e avassala a sociedade, pois muitos se perguntam; quem será a próxima vítima? Uma vez que a cada noticiário se repete os anúncios sobre roubos e chacinas decorrentes dessa praga. Pois falta segurança e não se sabe quem é ou não criminoso, ou seja, não se sabe de quem se prevenir; da segurança ou dos bandidos?. Afinal de contas, em alguns casos, quem é quem? 
Enquanto isso, muitos morrem e nada acontece, aquela mesma novela de sempre em que detentos dão ordens de início, meio e fim a investidas criminosas contra o Estado e a sociedade. Provando não só as falhas na "segurança" do sistema penitenciário brasileiro, mas a corrupção sobrevinda do meio envolvente. O que torna mais difícil combater a marginalização e o crime organizado, pois as repressões do governo nunca serão o suficiente se não tratar o problema existente no próprio sistema para, então, adquirir certa credibilidade da sociedade que já se encontra desacreditada.
Por isso, vê-se imprescindível que medidas mais propícias e severas sejam tomadas pelos órgãos governamentais para tratar desse Estado de necessidade que se encontra o país, pois a sociedade clama por socorro. Ou será preciso que a violência faça vítima algum famigerado ínclito da política ou do meio artístico para que, então, a justiça mostre a sua cara.




   

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Difícil de viver





Há séculos o mundo apresenta à ótica de seus habitantes setores conhecidos como o retrato da pobreza. Uma triste e degradante miséria, pois o mesmo esconde em suas trilhas a situação real de povos demograficamente destruídos, esquecidos, tratados com insignificância. Dividindo uma abstinência sobre os direitos que deveria ser-lhes imputados como cidadãos. Como os próprios direitos humanos, em que formalmente defendem que o ser humano deve viver dignamente, desfrutando do direito à vida, à moradia, à saúde, à segurança, dentre outros, os de igualdade entre os povos, em que todos são iguais independente de cor, raça, sexo ou origem.
Contudo, demonstrando certa utopia em face da real situação, pois o que se ver são favorecimentos econômicos às potências que atuam em pró de avanços financeiros, ou seja, países em que investimentos são dados como grandes medidas de retorno. O chamado SISTEMA CAPITALISTA, em que grandes obras possuem maior relevância do que pão e água à mesa dos necessitados, exemplo; países do continente africano que sofrem  com a falta de saneamento básico, saúde, segurança, educação, alimentação; o pobre que constrói às margens dos lixões, rios e esgotos por não terem um abrigo; o sertanejo que há mais de 30 anos sofre com a escassez de água, em que às vezes se submetem a sacrifícios, vendendo o pouco que lhes restam para sobreviver. Isso quando ainda há o pouco.
São verdades que ocorrem em países que visam o topo mundial em setores de “saúde, educação, segurança, economia, emprego”. Então, como contribuir de fato à mesa do pobre? Depositando cédulas em monumentos atraentes; projetos espaciais, armamentos bélicos de grande potencial, gigantescas estruturas esportivas, etc., esbanjando fortunas a fim de atrair olhares em escala mundial. Fatos que ostentam questionamentos: se podem, em parceria com países e vários órgãos, elaborar eventos extraordinários com aplicações em demasia de MILHÕES, BILHÕES e TRILHÕES, então por que não há conscientização do mesmo porte a fim de minimizar o sofrimento em muitos países? 
Contudo, fica no ar aquela famosa pergunta que nunca teve resposta; por que a fome e a miséria não tem fim? Sem contar os absurdos desvios de verbas públicas; uma mania de viver sobre riquezas através do dinheiro alheio. Além do desperdício gigantesco dos cofres públicos em obras supérfluas, "isso quando são reais", atraindo olhares de cegos que não vêm os abusos sofridos ao próprio bolso.
Enquanto uns lutam por riquezas, outros lutam pela sobrevivência. O que demonstra os confrontos, as guerras, rebeliões, indignações entre várias raças que nem sempre passivas de rixas, mas também da necessidade. Uma vez que ditadores assumem o poder transformando-os em vitalícios indestrutíveis, um império que acarreta mais sofrimentos. Enquanto a população se autodestrói como medida de protesto à situação que vivem.  Assim como nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos que lutam contra a inacabável corrupção. O que os acorrentam à mesmice e à monotonia da própria falta de exemplo, pois muitos fazem dos poderes representativos uma avassalação, agindo contrariamente aos desejos da nação. Entretanto, percebe-se que diante tal impasse, muitos perdem a confiança em alguns devido às indescritíveis ações de outros.
Sobretudo, em decorrência dos inúmeros fatos, entende-se que os ser humano mais e mais enfrentará dificuldades no decorrer de suas vidas, principalmente os mais carentes economicamente. Uma vez que a falta de interesse pela dor alheia os tornam incondicionalmente cegos, porém mais adeptos ao vício egoísta do “eu”, acima de tudo, o “eu”. Em que o poder sobressalta qualquer dor que não sejam as suas. No entanto, o que se garante, é que enquanto não existir a união, a compaixão, a reciprocidade, o ser humano viverá sob as algemas do egocentrismo.

sábado, 5 de maio de 2012

O verdadeiro Criador




                                   
Em meio tantas construções existentes no planeta, advindas de projetos humanos, implementando estruturas físicas e elevando eras e mais eras há uma determinada concepção de futuro; edifícios modernos, carros luxuosos, naves e aviões invejáveis, microcomputadores de última geração, fontes de energias diversificadas, armas poderosas, etc. Uma verdadeira apresentação da criação de homens, uma demonstração verídica do poder de criar e transformar que o mesmo possui.  Pois, na medida em que se encaminha o mundo, nada mais pode se esperar. Ou seja, não há mais como não acreditar no que o homem é capaz, é como se o novo já não fosse mais considerado o novo, uma vez que globos oculares do mundo inteiro presenciam criações e ações transformadoras a cada instante na maior tranqüilidade. Como se nada mais os chamasse à tenção, sobretudo, aceitando a idéia de que o homem tudo pode fazer, inovando e renovando a todo instante, um ser completamente linear.
Porém, mediante tamanha capacidade, torna-se aferível a prova de que os mesmos são dotados de aptidões especiais de inventar, uma propagação de sua intelectualidade em todos os ramos da vida. No entanto, sabe-se que inúmeras realizações lhes provêm, chegando-os sempre a resultados almejados através de suas capacidades, portanto há algo que os torna inábeis desde o início de toda a sua existência: o fato, a descoberta que atrai o interesse de toda a população mundial; a tão desejada resposta sobre a criação central da vida e do universo. Mesmo sabendo que houve e há levantos de grandes estudiosos do passado aos dias atuais a respeito de todo esse processo, que mesmo sob diversas objeções possui a sua importância para a identificação de inúmeros povos e nações. Porém, tal busca será considerada sempre incansável, pois gerações e mais gerações estarão sob desejos de findar esse questionamento, que nunca terá um fim.
Sobretudo, com a existência de inúmeras religiões e concepções pessoais sobre tais concepções, o que se sabe é que nada pode surgir naturalmente, do acaso. Prova disso são as criações, como mostra o significado da própria palavra no dicionário Houaiss: “ato, processo ou efeito de criar”, ou seja, nada surge do acaso, tudo se cria. O que sobrepõe a diversos conceitos do “criador homem”, uma vez que tudo existiu através de uma criação, ou seja, houve um criador para que tudo acontecesse. 
Contudo, por mais que haja o respeito sobre religiosos, ateus, céticos, etc. Seria absurdo aceitar que vivemos sob a direção do nada; que a vida advém de primatas que hoje não passam do que são – primatas; que a terra gira, por conta própria ao redor do Sol a fim de aquecer e manter em ordem as vidas existentes por acaso; que o planeta é coberto por camadas protetoras, sendo o único contemplado, em que cada uma possui sua função para proteger e assegurar bilhares de vidas por acaso; que o mar está limitado à terra mesmo com toda a sua fúria e com todo o seu teor de água por acaso; que do menor ao maior inseto que possui o seu papel não só na cadeia alimentar, mas com o processo de estabilidade da terra por acaso; que a existência de frutos e matérias primas armazenados nas florestas para o susteio da humanidade são por acaso; que uma criança é gerada e desenvolvida no ventre de uma mãe por acaso; que o amor imensurável de uma mãe por seu filho é por acaso; que a própria capacidade de criar do homem é por acaso, etc. Fatos, que comprovam não só a criação, mas também toda a manutenção, pois tudo criado é manuseado.
Portanto, é preciso crer que em tudo há um significado, porque se vivêssemos pelo acaso seriamos vagos e vazios submetidos a uma ideia voltada ao nada. Uma vez que a vida é repleta de discórdias, mas prova a sua existência.
Há um criador responsável por tamanha obra, que não só as criou, mas as mantém. Sobretudo, revisando algo aqui, outro ali, pois muito é mexido e manuseado incorretamente por mãos humanas. Por isso, esse criador que tanto tem provado a sua preocupação e zelo pela humanidade deve ser sempre respeitado, adorado e exaltado por toda a população existente e desmerecedora de tal bondade; Deus o único, criador dos criadores e verdadeiro criador.   
Os fatos comprovam a existência da vida, mesmo sendo inúmeros segundo a sua maneira, mas todos com um único intuito: delimitar, ter uma resposta que a defina. Porém, mesmo com várias discórdias, é preciso compreender que antes de criadores, somos todos criaturas.   

sexta-feira, 16 de março de 2012

Questionando os fatos




O que seria verdade na história

A história da humanidade é recheada por inúmeras peculiaridades; perguntas e respostas; certezas e incertezas, diversos tipos de informações, “fatos” que apresentam características variantes e retumbantes sobre o que seria a verdade e como encará-la. A mesma transcorre através de respostas de fácil aceitação para um público acostumado com o que vêem em livros, jornais, filmes, etc... submetidos as teses e pensamentos alheios desde o primórdio de suas existências, por falta de racionalidade e crítica independentes. 
Pois diante dos ocorridos ficaram legados e crenças sobre o que seria de fato a história, com uma formulação de idéias definidas como corretas sobre civilizações passadas. Através de estudos e levantamentos de especialistas, identificando o que seria o passado e mantendo uma idéia contínua sobre como poderia se classificar o presente. Porém, o que se sabe é; o que de fato é correto? Qual a origem do planeta? Quem somos? Como surgimos? “Somos descendentes de que ou quem? Quem são os "heróis" das descobertas, isto é, se houve realmente herói e descobertas?   Há uma religião correta, e qual seria esta religião? etc...

Contudo, mesmo presente a uma civilização em pleno século XXI em que todos pensam livremente e defendem suas próprias concepções sobre o que de fato acham sobre as “verdades”. Fica evidente o quanto as respostas se tornam inferiores mediante as infindáveis e inováveis perguntas que se multiplicam aceleradamente, transformando a mente humana de geração a geração.  Pois muito aconteceu como; a consistente teoria cientifica que leva a humanidade a crer no famoso big Ben, teoria essa que garante o surgimento do universo e sua composição através dessa grande explosão cósmica que ocorrera a meados de 10 a 20 bilhões de anos atrás. Além da figura comprovada através de fósseis: os chamados dinossauros, que teriam reinado na terra a milhões de anos. Dentre vários outros períodos e vivências, havendo também os estudos da pré-história sobre a evolução do macaco, transformando-o no que hoje ele pode ser chamado – “homem”.

Contudo, a construção da linhagem histórica continuava em todas as suas características. Assim como na religião, onde, por entre muitos anos os povos, como os gregos há séculos a. C, que firmavam-se mais e mais na idéia abstrata de diversos deuses. Assegurando uma crença politeísta referente ao mito, até começarem a descobrir-se através dos estudos e pesquisas de grandes pensadores da época, em destaque; Hecateu de Mileto século V a. C, e em conseqüência Heródoto, o então considerado pai da história.

Entretanto, séculos adiante, a indubitável teoria "verídica" do cristianismo. Que prova a criação do homem por Deus através de sua imagem e semelhança, e que após o pecado ter se difundido na terra por um único homem, viria o filho de Deus a terra como forma humana para salvar os pecadores, conduzindo-os ao arrependimento para viver uma vida sã, onde o porto principal seria o céu. Fato que já os tirava da idéia abstrata do mito, vivendo-os conduzidos pela representante de Deus na terra, a chamada igreja. Para tal era preciso crêr em uma verdade unificada, dando um basta na teoria politeísta e viver desde então a única, a monoteísta, Único Deus.   

Sobretudo, muitos episódios marcantes transformam a história no que hoje ela é, através do conhecimento da escrita que passa a datar e solidificar a mesma como a ciência que estuda o homem em seu tempo. Hoje, vivendo os tais, sobre idéias mutuantes a respeito do que creem, ou seja, libertos para compreenderem segundo o seu entendimento. Como a capacidade de identificar através da leitura o que poderia ser considerados “erros” na história. Como diversos marcos ocorridos a centenas e milhares de anos hoje visto não só como "passados verídicos", mas sob uma ótica crítica a respeito dos mesmos, ou seja, se isso realmente aconteceu e como aconteceu. Exemplo disto é a figura de homens guerreiros, reivindicadores de melhores vidas, como réus de condenação, por se levantarem contra as vontades da corte - reis. Entrementes, transcrevendo a história, erguendo a bandeira de heroísmo para homens que dividiram interesses, egoísmos  e glórias particulares entre si.

Contudo, a grande massa sofredora; índios, escravos, pobres homens, mulheres e crianças não obstante, reivindicavam somente o que seria essencial para ter uma vida oposta a tamanhos sofrimentos. Pois o desfruto das terras e vidas  eram imensamente desproporcionais ao que se necessitava para obtenção de recursos econômicos para o país. Vidas inocentes eram sucumbidas e perdidas, muito sangue foi derramado para hoje vermos a imagem de usurpadores expostas em livros e quadros como os heróis do povo. O que infelizmente muito aconteceu na construção da história; a pobreza constrói, porém a classe dominante é que se torna os engenheiros e arquitetos das obras - os gloriosos.

No entanto, hoje o homem vive à base de projetos pessoais, interesses familiares, livre das correntes que o prenderam por tanto tempo. Porém há algo que o mesmo ainda não se libertou mesmo ao se passar milhares de anos; a dúvida. Pois quanto mais a sociedade se torna crítica e racional, mais interrogações surgirão, uma vez que para acreditar em algo faz necessário desacreditar de algo, o que torna a continua e inaceitável idéia de confronto. Diferenciando-os de uma unificação passada para uma liberdade presente e futura, acreditando e defendendo, portanto carregados de dúvidas e questionamentos, porque milhares de perguntas continuaram sem respostas.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Direitos nativos




A população indígena vive um colapso, uma obstrução de direitos que, por sua vez, existe e lhes importam não só na qualidade de seres da mata brasileira, mas como cidadãos que dividem uma mesma civilização. Pois tais empecilhos vêm ostentando o que antes ocorria desde a descoberta do Brasil. Episódio em que índio e branco viviam em uma mesma terra, porém diferenças os separavam. Pois os índios passaram a ser isentos da paz que antes compartilhavam em suas terras para serem sucumbidos por banalidades egocêntricas, sob o poder de estrangeiros, eram submetidos a cumprirem desejos que nunca lhes pertenceram, onde o direito era uma palavra inexistente para os nativos.
Viviam períodos de ignorância, pois não possuíam defesas além de armamentos para sobrevivência. Contudo, hoje conhecedores da lei, conseguem enxergar mais além, ao ponto de perceberem quando são lesados, uma vez que seus princípios são feridos, o que os fazem exigir o que todos possuem; o direito; a defesa perante a justiça. Pois a lei maior (Constituição Federal de 1988) lhes assegura os mesmos direitos perante o espaço social entre brancos sem a necessidade de submissão como outrora ocorria há 511 anos atrás.
Sobretudo, muito ainda precisa melhorar o sistema para com o respeito a um povo que tanto importa para a cultura do país, pois tem sido uma dificuldade tirar do papel um direito escrito e expô-lo a prática.
Pois até então, muitos acontecimentos ainda os preocupam, como os casos quase imbatíveis de invasões territoriais, desmatamentos de suas terras, dentre outros, em que seus movimentos e reivindicações ainda são sinônimos de sangramentos e mortes. Ou seja, mesmo em tempos em que o diálogo é considerado a melhor arma de se combater a ignorância, parece não ser a solução para evitar danos e conflitos. Contudo, mesmo com os direitos que os tornam iguais a todos os povos como prever a constituição Federal (CF): princípios de igualdade, fraternidade e liberdade, como também o princípio da isonomia, os mesmos ainda são literalmente tratados de forma secundária, o que dificulta a introdução de seus ideais perante a sociedade e proteção de suas terras.
No entanto, a fim de ressarcir o que lhes foi tirado desde o período colonial, marcado pela infiltração e domínio português nos territórios indígenas, hoje há uma minúscula inserção dos tais nos projetos sociais e planos de governo. O que de fato demonstra certa indiferença, uma vez que a minoria deve representar toda a sua raça, pois a exclusão indígena tem sido maior que sua inclusão. Sobretudo, comprovando o que se ver no dia a dia; cotas limitadas em universidades, pouquíssimos representando os governos, diminuto numero de defensores de cargos importantes no país, etc.  Porém, uma cultura que durante anos vem se evadindo, mas que ainda existe para defender suas causas tanto na mata como nos centros urbanos.
Para tanto, o preconceito, o desrespeito e a falta de garantia das práticas defensivas da lei, são fronteiras que precisam ser ultrapassadas, a fim de torná-los mais que meros povos da mata, como também integrantes e participantes de um mesmo meio social.
Pois o Brasil é considerado um país democrático e deve fazer jus a tal título. Igualando todos os povos e etnias que representam sua cultura e formam as cores de sua bandeira. 

domingo, 9 de outubro de 2011

Sem trabalho não há progresso


O trabalho é, sobretudo, um fator predominante para a vida do ser humano. O mesmo surge de diversas maneiras, com conseqüências diversificadas de acordo com a sua função, prevalecendo a sua obrigação para um padrão de vida social e dignidade moral. Pois, é de suma importância para todos possuí-los, uma vez que para viver equivale a submetê-los.
Porém, dentre essas diversificações, é impossível não relatar fatos decorrentes do mesmo. Em que milhares de pessoas sentem na pele situações de desamparo, desconforto, por falta do mesmo, ou seja, uma miséria verídica em certas regiões. Como se parte da história permanecesse mesmo após diversas mudanças e conquistas aos dias atuais. Onde pessoas eram obrigadas à mão de obra escrava e gratuita, para terem no mínimo um prato de comida sobre suas mesas, por falta de salários.  A escravidão foi vencida, porém milhares de pessoas vivem semelhanças do passado aos dias atuais. Uma vez que são sujeitos não por violência, mas por necessidade em aliar-se a trabalhos com salários minúsculos e insuficientes  para  o sustento familiar. 
No entanto, a situação parece irreversível, devido à falta de respeito e cumprimento para um direito que todos têm, porém nem todos usufruem desse direito; o de viver através do trabalho. Pois são milhares o número de pessoas desempregadas. Uns para viver trabalham no pesado, outros migram para locais diferentes há busca de melhorias e inúmeros passam  a viver desempregados ou através do trabalho informal.
Então, muitas seriam as perguntas para tais situações, como; onde está o país democrático, onde todos possuem os mesmos direitos? Pois até então muitos só tem tido deveres. Para onde vão as promessas dos candidatos, que após vencerem as eleições, esquecem da existência do povo que os elegeram?
Pois vivemos em um país em que nem todos são letrados ou magistrados, uma vez que o analfabetismo ainda é alarmante em pequenas cidades e interiores do país. Contudo, o que será dos jovens e crianças que por não terem oportunidades, por sua vez, são obrigados a encarar trabalhos precoces para viver, abrindo mão dos estudos para ajudar no sustento familiar? Para onde vão as promessas de resoluções dos problemas do povo? O que será dos povos carentes, se a má distribuição de renda só os tornam mais carentes?
Perguntas que se fazem cotidianamente, principalmente ao se tratar dos ambientes esquecidos. Onde a falta de emprego, infelizmente sede espaço a ações indesculpáveis como; roubo, tráfico de drogas, prostituição etc. É sabido que tais práticas não podem e jamais devem ser levadas como justificativas, porém a falta de emprego possui um teor de culpa, afinal de contas nem todo pai de família rouba por querer, mais alguns por necessidade e acabam se acostumando ao ponto de querer levar uma vida fácil.
Contudo, o desemprego ainda é uma grande batalha a ser reduzida, já que não se pode eliminá-lo por completo. Pois a corrupção, por sua vez, atua como uma grande barreira contra adoção de empregos, uma vez que desvios de verbas tiram o foco do trabalho municipal e a esperança de empregabilidade para os povos necessitados, aumentando, assim, o índice de desemprego.
Por isso, para o progresso da nação, é preciso haver compromisso com a mesma, encarando a realidade como ela é. Com respeito e uma boa índole, para que a esperança de muitos seja correspondida através da seriedade. Investindo, gerando trabalhos, impondo o que foi proposto para uma melhora favorável à nação.
Pois sabe-se que, o desemprego é uma batalha árdua e de difícil resolução, mas vale tentar torná-lo obsoleto, para que o índice abrangente ao mínimo diminua-se. Uma vez que, um país sem emprego, é de fato um país sem progresso.

sábado, 8 de outubro de 2011

Meados da desigualdade



Império Capital

A diferença é considerada a maior divisa entre os sistemas opositores no planeta; capitalismo e pobreza.  São batalhas existentes a longos anos, onde cada uma marcou o seu período através de muitos sofrimento e sangue derramados.  Pois, com o crescimento populacional e o avanço industrial, os acompanharam também a desigualdade, associada aos projetos de ascensão capitalista, em que vidas eram ao mesmo tempo esquecidas e desfalecidas.
Contudo, a autonomia de países desenvolvidos, ministrados por órgãos de visões de interesses econômicos, deflagrou grandes episódios de usurpações contra outras nações sem os mesmos recursos. Ou seja, defesa, “força”, capital, poder político. Entretanto, em meio aos assombros, decorrentes de mandatos monarquistas ou ”republicanos”, em que durante séculos prevaleceram à classe alta; reis, burgueses, grandes comerciantes e grandes fazendeiros que viveram a sombra do trabalho escravo e indígena. Surgiram também ações de homens corajosos que com suas vidas apostavam em princípios iluministas; liberdade, igualdade e fraternidade.
Eram, no entanto, manifestos de classes que se uniam com intenções divergentes; alguns em busca de interesses obstruídos, outros à procura de melhoras significativas, dentre as quais, a liberdade. A princípio em minorias, porém morriam os mais pobres, mas decididos a mudar a situação na qual se encontravam. Circunstâncias deploráveis, como no período dos contrabandos de escravos africanos, onde muitos morriam em plena travessia dos continentes – África, America, devido à situação precária nos navios e nas próprias colônias com falta de saneamento básico, doenças, fome, castigados por seus senhores... Tratados como animais por mais de 300 anos.  Os índios que, por sua vez, eram extorquidos e obrigados a trabalhar nas lavouras e derrubadas de madeiras. Homens que por não pertencerem às cortes ou não defenderem títulos nobres, eram forçados ao alistamento militar para morrerem em meios às batalhas de proteção ou invasão.
São ações de proporções gigantescas que perduraram por milhares de anos, advindos de decisões daqueles que agindo escrupulosamente contra a vida, se diziam os reis merecedores de adorações.  Usufruindo de todas as luxurias que o sangue e o suor de inocentes poderiam lhes oferecer. Eram projetos, feitorias, alianças etc., o que os enriqueciam, enquanto outros empobreciam ainda mais, através de grandes impostos, cobranças, arrendamentos de terras, porcentagens dos trabalhos nas minas e terras nas mãos de impérios. Oprimindo a população carente com descasos e ostentando o despotismo.
Contudo, muito ainda aconteceu, o que dava seguimento às atividades de teor destrutivo, eram guerras entre as maiores potências do planeta, onde só perdia os que nada tinham a ver com seus litígios. Como a primeira e segunda guerra mundial (1914-1918) (1939-1945) – brigas por ascensões entre países de rivalidade de mercado industrial e tecnológico. Aliando-os a outras nações e desencadeando uma verdadeira derrama de sangue de civis inocentes. Episódio em que armamentos bélicos e tecnologia nuclear eram apresentados ao mundo, causando mortes humanas, ambientais e econômicas.
Todavia sabe-se que essas linhagens de acontecimentos não tiveram um fim, pois muito ainda padece o sistema carente no planeta. Séculos se passaram, mesmo em meio a um tempo em que muitas vitórias surgiram para tornar o ser humano livre e independente. Porém, não totalmente livre de escrúpulos do dia a dia. Pois, muitos encaram guerras constantes; a fome, o sistema hilário de saúde, a decadência na segurança, o desemprego, o grande índice de chacinas, preconceito, racismo, vêem se mostrado em escala alarmante. O que pondera ainda mais os questionamentos a respeito de como será de fato o futuro. Pois, passado e presente possuem diferenças que se diferem ao tempo, contudo se assemelham em muitos outros fatores. Devido a laços que não se rompem o que infelizmente os tornam bem próximos.  
 Sobretudo, muitos manifestos, “rebeliões”, revoluções e derramamentos de sangue ocorreram para hoje sermos livres de um sistema de aprisionamento. Onde idealistas eram tratados como conspiradores, filósofos como hereges, negros como escravos, índios como animais da mata, mulheres como elos frágeis e os pobres como visíveis em quantidade, porém invisíveis em tomadas decisivas.
Sabe-se que muito se passou e alterações surgiram em decorrer do tempo, melhorando aspectos essências para a vida. No entanto, excesso demasiado, será preciso para quebrar os laços que marcam a falta de igualdade no planeta, a fim de tornar o sistema justo e igualitário para todas as classes.


     
    

Empreendimento sustentável


                                                              
O planeta possui em sua composição 97% de água salgada, e os demais 3% restantes dividem-se entre rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras inacessíveis. O que resume a tamanha importância dessa sublime substância para a humanidade . Uma vez que, a mesma é responsável pelo seguro de bilhares de vidas sob o planeta, no entanto, dependendo de cuidados, pois tudo um dia pode acabar.
Contudo, muito se desperdiça cotidianamente, o que a torna ainda mais escassa, pois há uma grande incompreensão da população a esse respeito. Despejando vidas através da ignorância, sem perceberem que os principais afetados serão os próprios futuramente. Deixando um legado negativo para a geração futura que dependerá da atuação do presente, pois a falta de precaução atual os tornará os coadjuvantes da chacina desta riqueza de valor incalculável.
Contudo, a modernização e o aumento populacional vêm sucumbindo essa importância e tornando a sua escassez cada dia maior, ostentando a sua decadência. Pois ao pensar que, enquanto a tem, não há motivos para assombros, erram mortalmente. Ao deixar torneiras pingando, mangueiras regando sem necessidade, chuveiros vazando, despejando lixos nos rios, projetos presunçosos com uso de agrotóxicos em beira de rios, onde após as enchentes acabam se misturando ao mesmo, transformando o azul doce em veneno letal, etc. Destruindo uma das principais essências da vida, pois a falta de cuidados para com a mesma os cobrara um preço altíssimo no decorrer dos anos.  
Uma iminência fácil de se enxergar, pois esse ouro de valor inestimável pede socorro no presente, porém a humanidade implorará a sua existência e sabor no futuro. Sobretudo, enquanto a tempo, vale cuidar e regrar para usá-la a seus favores, através de técnicas sustentáveis no intuito de evitar o desperdício. Fechando torneiras, diminuindo o tempo do banho, recapitulando a água que já foi usada para reaplicá-las em outras situações, criando sistemas de capitação de água da chuva, não a poluindo, dentre outras.
Contudo, valorizando tamanho tesouro, pois muitos países e cidades vivem secas diárias; uns esperam chuvas que não vêem, outros migram ao seu encontro e alguns morrem de doenças decorrentes do compartilhamento de águas sujas com animais por não terem como pagar por ela. Enquanto, muitos padecem e não a têm, milhares a desperdiçam todos os dias agindo erradamente e não percebem.
Sobretudo, a visão de futuro tem que ultrapassar a cegueira do presente, a fim de proporcionar melhoras no sistema de água e utilidade da mesma, usufruindo de um papel sustentável para futuras gerações.