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sábado, 11 de junho de 2011

Energia em contradição





 Perigo iminente

O ano de 2011 iniciou-se sob um trágico acontecimento que pôs o mundo inteiro em transe. Onde uma devastação ocorria na cidade de Fukushima no Japão, decorrente de um forte abalo sísmico seguido de um maremoto, cujos mesmos, foram os responsáveis não só por a maior parte das tragédias ocorridas no país, como os coadjuvantes do perigo iminente que estava por vir; a radioatividade liberada pelos reatores das usinas nucleares.
O que trouxe assombros imediatos aos habitantes do país, pois grande era a proporção de energia radioativa que se propagava ao ar, contaminado o ambiente, de forma horripilante. Fato que relembrava outro parecido que ocorreu em Chernobyl na Ucrânia no dia 26 de Abril de 1986, quando problemas nos reatores das usinas nucleares, liberaram grande radiação em massa, ao ponto de sua contaminação ser considerada 400 vezes maior que a bomba que explodiu na cidade de Hiroshima no próprio Japão. Episódio que antes considerado o maior desastre nuclear já surgido, pois grande foi a alteração em diversos setores como; ambientais, econômicos, culturais e humanos.
Contudo, vários outros países foram vítimas passivas da ação da nuvem radioativa encaminhada da Ucrânia, como; União Soviética, Reino Unido, etc. Acionando assim, um alerta mundial sob tamanha contaminação e perigo inefável, sobretudo, oriundos dessa energia não-renovável, o que ponderou ainda mais os questionamentos e dúvidas a respeito do seu uso no planeta.
Uma vez que grande têm sido a sua importância em diversas áreas como; na medicina que já usufrui de tecnologia moderna por meio do uso dessa energia, através de máquinas que ajudam no tratamento e diagnóstico de pacientes; quimioterapias, tomografias, dentre outros. No entanto, o manuseio incorreto, em dosagens erradas pode levar um ser a diversos problemas de saúde como; respiratórios, cardíacos, intestinais, como também a óbito.  
Contudo, a sua eficácia a torna uma arma poderosa, porém perigosa em uso descontrolado.  Diferenciando-a de muitas outras, pois quando em desastre, sua ação é assustadora e quase irremediável, ao ponto de desequilibrar totalmente cidades, estados ou países. Uma vez que não há uma preparação nem o conhecimento por parte daqueles a quem ela faz vítimas – a população.
Por isso, ao se tratar do termo energia, é bem cabível pensar em hipóteses favoráveis a vida em vez da dor e o sofrimento. Pois diversas outras fontes podem atuar em pró de uma garantia de qualidade e melhor segurabilidade humana e ambiental, como algumas renováveis; eólica, solar, geotérmica ou maremotriz.
 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Picadeiro da Morte



Vêem se presenciando um colapso nos serviços de saúde pública no Brasil, o descaso para com os cidadãos torna-se hilário. A percepção de desgraça ofusca a esperança de se viver, pois a presença de mortes e mais mortes é constante a cada dia nesse picadeiro da morte. Esse, serviço público, preceito fundamental à dignidade da pessoa humana não é priorizado por governo e governantes. É visto como preceito secundário às necessidades humanas. Contudo, deveria ser prioridade para uma melhor condição de vida. Pergunto-me “até quando a parcimônia dos responsáveis pela administração pública os levará a ficar com os olhos vendados a tal situação”?Será necessário a morte de um ínclito personagem político a mercê de tal serviço prestado pelo Estado?
Em verdade, o serviço de saúde publica é um direito de relevância imensurável. Porém, é desrespeitado demasiadamente. Este, que é primordialmente direito de todos se estabelece de forma desestruturada, desorganizada e falha. O que evidencia o que esta sendo dito e clareia os fatos, é a presença corriqueira de mortes em hospitais públicos por falta de aparatos necessários para manutenção de vidas. Pessoas são colocadas em corredores por falta de leito, muitas vezes ao chão por falta de macas, formando assim prateleiras de “homens”. Pode-se até intitular tal situação como: ‘A ESPERA DE UM MILAGRE’, pois só um milagre para tirá-los dessa situação oriunda em conseqüência do desrespeito à dignidade humana. A falta de medicamentos é outro ponto forte que norteia a desgraça desse serviço gratuito, todavia oneroso à vida. Falta médico, estrutura hospitalares e o principal, INVESTIMENTO.
Entretanto, o ciclo contemporâneo da vida continua. Pessoas morrem, morrem e morrem, devido a essa situação incomoda aos olhos dos necessitados e, visto como processo de desenvolvimento da saúde pelos órgão governamentais. Estes, declamam que é um processo paulatino e, que ha esperança de estimativas melhores para o Sistema único de Saúde. Esse posicionamento já é esperado por parte do ESTADO, sempre, defendendo-se com as tais metas de desenvolvimento sócio-cultural, político, econômico e de saúde pública.  Vê-se, que, Este, que deve ser responsável pelo desenvolvimento das políticas publicas não posiciona-se de modo a solucionar tal problema social.
Um direito essencial à vida, positivado na Lei máxima do Estado Brasileiro, não é um princípio a priori, é na verdade uma vergonha por tamanho descaso com tal preceito de necessidade de todos.  Tamanha desgraça só será remediada quando a administração pública perceber que saúde é um primórdio essencial para o desenvolvimento cultural, econômico, social e humano. Bem como característica de um Estado desenvolvido. 
  
                                                                                                                              Mateus .P.Cruz