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domingo, 9 de outubro de 2011

Sem trabalho não há progresso


O trabalho é, sobretudo, um fator predominante para a vida do ser humano. O mesmo surge de diversas maneiras, com conseqüências diversificadas de acordo com a sua função, prevalecendo a sua obrigação para um padrão de vida social e dignidade moral. Pois, é de suma importância para todos possuí-los, uma vez que para viver equivale a submetê-los.
Porém, dentre essas diversificações, é impossível não relatar fatos decorrentes do mesmo. Em que milhares de pessoas sentem na pele situações de desamparo, desconforto, por falta do mesmo, ou seja, uma miséria verídica em certas regiões. Como se parte da história permanecesse mesmo após diversas mudanças e conquistas aos dias atuais. Onde pessoas eram obrigadas à mão de obra escrava e gratuita, para terem no mínimo um prato de comida sobre suas mesas, por falta de salários.  A escravidão foi vencida, porém milhares de pessoas vivem semelhanças do passado aos dias atuais. Uma vez que são sujeitos não por violência, mas por necessidade em aliar-se a trabalhos com salários minúsculos e insuficientes  para  o sustento familiar. 
No entanto, a situação parece irreversível, devido à falta de respeito e cumprimento para um direito que todos têm, porém nem todos usufruem desse direito; o de viver através do trabalho. Pois são milhares o número de pessoas desempregadas. Uns para viver trabalham no pesado, outros migram para locais diferentes há busca de melhorias e inúmeros passam  a viver desempregados ou através do trabalho informal.
Então, muitas seriam as perguntas para tais situações, como; onde está o país democrático, onde todos possuem os mesmos direitos? Pois até então muitos só tem tido deveres. Para onde vão as promessas dos candidatos, que após vencerem as eleições, esquecem da existência do povo que os elegeram?
Pois vivemos em um país em que nem todos são letrados ou magistrados, uma vez que o analfabetismo ainda é alarmante em pequenas cidades e interiores do país. Contudo, o que será dos jovens e crianças que por não terem oportunidades, por sua vez, são obrigados a encarar trabalhos precoces para viver, abrindo mão dos estudos para ajudar no sustento familiar? Para onde vão as promessas de resoluções dos problemas do povo? O que será dos povos carentes, se a má distribuição de renda só os tornam mais carentes?
Perguntas que se fazem cotidianamente, principalmente ao se tratar dos ambientes esquecidos. Onde a falta de emprego, infelizmente sede espaço a ações indesculpáveis como; roubo, tráfico de drogas, prostituição etc. É sabido que tais práticas não podem e jamais devem ser levadas como justificativas, porém a falta de emprego possui um teor de culpa, afinal de contas nem todo pai de família rouba por querer, mais alguns por necessidade e acabam se acostumando ao ponto de querer levar uma vida fácil.
Contudo, o desemprego ainda é uma grande batalha a ser reduzida, já que não se pode eliminá-lo por completo. Pois a corrupção, por sua vez, atua como uma grande barreira contra adoção de empregos, uma vez que desvios de verbas tiram o foco do trabalho municipal e a esperança de empregabilidade para os povos necessitados, aumentando, assim, o índice de desemprego.
Por isso, para o progresso da nação, é preciso haver compromisso com a mesma, encarando a realidade como ela é. Com respeito e uma boa índole, para que a esperança de muitos seja correspondida através da seriedade. Investindo, gerando trabalhos, impondo o que foi proposto para uma melhora favorável à nação.
Pois sabe-se que, o desemprego é uma batalha árdua e de difícil resolução, mas vale tentar torná-lo obsoleto, para que o índice abrangente ao mínimo diminua-se. Uma vez que, um país sem emprego, é de fato um país sem progresso.

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