Páginas

Total de visualizações de página

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MÃE QUE JOGOU BEBÊ EM QUINTAL RECEBE ALTA EM BELÉM


POLÍCIA CIVIL PRETENDE AGENDAR AINDA NESTA TERÇA-FEIRA O DEPOIMENTO DA JOVEM.
RECÉM-NASCIDO SEGUE INTERNADO E O ESTADO DE SAÚDE É ESTÁVEL.


Do G1, em São Paulo 
Recebeu alta nesta terça-feira (28) a jovem suspeita de ter jogado o filho recém-nascido por cima de um muro de quase dois metros de altura, no quintal de uma casa na periferia de Belém. Segundo a Santa Casa de Misericórdia, a mulher de 20 anos saiu do hospital por volta das 12h15.
Ela fez exames clínicos e também passou por uma avaliação psiquiátrica no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. O resultado dos exames não foi divulgado. A assessoria da Santa Casa também não soube informar qual será o destino dela após a alta. A Polícia Civil informou que pretende agendar ainda nesta terça-feira (28) o depoimento da jovem.
De acordo com a Santa Casa, o bebê segue internado na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e o estado de saúde é estável. A criança deve ficar em observação tomando antibióticos nos próximos 12 dias.
Ocaso
O bebê do sexo masculino foi encontrado às 8h30 do dia 25 por um vizinho que ouviu o choro do recém-nascido e acionou o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu). O recém-nascido foi jogado de uma altura de quase 2 metros e passou cerca de 12 horas dentro de uma sacola plástica. A criança chegou ao hospital apresentando escoriações e hematomas no rosto e na perna.
Em depoimento ao Conselho Tutelar, a mãe disse que a gravidez foi escondida da família, que fez o parto sozinha e que estava arrependida. Ela contou que saiu do Maranhão para trabalhar como babá da filha da tia com quem morava há cerca de um ano e que escondeu a gravidez da família porque estava com medo da reação da mãe.
Até a definição da Justiça sobre a guarda da criança, o bebê ficará sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.

                                                                                                                                     Fonte: G1 


Comentário;

Imagine que, como essa jovem, milhares atuam em uma dada vida sexual, onde abri-se espaço à precocidade para ocorrer tal evento. Espaço esse, aberto através da falta de cuidados, proteção e a maior de todas as importâncias; a responsabilidade. Atraindo a chamada gravidez inesperada, onde muitas vezes age de forma oculta, sem o consentimento e acompanhamento da própria família. Uma vez que a rejeição do parceiro em assumir a paternidade falou mais alto, discriminado assim a criança que nada tem a ver com ambos os erros. E, sobretudo, a maior vítima de todos eles.
Pagando com a própria vida, “vida inocente”. Sem contar com os enormes riscos que a mãe corre ao abortar ou mesmo tentar abortar.
Mas é bom saber que Deus age em situações inesperadas, como aconteceu com esta. Onde a vida do bebê foi guardada e amparada pela força divina que se fez presente neste caso. Foi de fato um milagre, pois inúmeras razões teria essa criança para vir a falecer, dentre umas delas; a altura da queda que foi de quase 2 m de altura, e até mesmo uma hemorragia que poderia ter ocorrido devido à falta de cuidado sobre o cordão umbilical, porém isso não aconteceu. Porque Deus decerto providenciou tudo.

Conselho;

Mas que fique de exemplo, principalmente para essas jovens em plena fase da puberdade. Que pensam que a vida gira em torno do sexo, e acabam se descuidando, engravidando ou até mesmo adquirindo uma doença sexualmente transmissível. É preciso criar responsabilidade, e se proteger, para que casos como esse se reduzam, pois infelizmente eles não deixaram de existir.   

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

01 DE DEZEMBRO DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS




 
DÚVIDAS FREQUENTES

HIV e aids

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
 
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.

O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
 
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
 
Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
 
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.



DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
 
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.

- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
 
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.

- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
 
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 

- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
 
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
 
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 

- Sífilis tem cura?
 
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 

- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
 
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 

- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
 
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 

- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
 
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique-Saúde 0800 61 1997 e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.

- A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
 
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.

PREVENÇÃO;

Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente?
 
Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.
Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que atesta a qualidade do produto. Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?
 
Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.

O que fazer quando a camisinha estoura?
 
Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras causas. Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste após 90 dias (confirmar dado) para que a dúvida seja esclarecida.
A ruptura da camisinha implica risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil que a vaginal.

A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids?
 
A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.

Qual o procedimento adequado para uma gestante soropositiva?
 
Iniciar o pré-natal tão logo perceba que está grávida. Começar a terapia antirretroviral segundo as orientações do médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/aids. Fazer os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo. Submeter-se ao tipo de parto mais adequado segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Receber o inibidor de lactação e a fórmula infantil para sua criança.

                                                             Fonte: www.aids.gov.b 
                                                     Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais