A
história do ser humano é moldada de conquistas, as mesmas que os fizeram
inimigos do sistema, da famigerada justiça dos grandes, dos coronéis, dos
executores, dos mandantes, dos lideres dos oprimidos. Os mesmos que mandaram e
reinaram por séculos nesta terra que já abrigada, porém usurpada e renomeada
como desabrigada. Assim, as conquistas surgiram por todos os lados, em primeira
e duradoura instância para os “Dons”, os imperialistas...etc. Considerados os
donos por critérios sanguíneos, hereditários e, contudo, invasores de tronos,
traidores que sobrevieram sobre anos, fragmentando a classe de maior numero,
porém de menor conhecimento e influência sendo, no entanto, tratada como desprezível,
pois naquele ínterim destemiam o respeito, a falta de senso humanitário, a
demanda para com o tratamento racista e preconceituoso, no qual o respeito
mútuo já possuía suas únicas direções; a dos governos.
Sobretudo,
o interesse nos motins, nas traições e nos pequenos tratados em benefícios
próprios formando engôdos em fingimentos de causas alheias foram o suficiente
para acordar uma camada minoritária, porém decidida em defender o que lhes
convinham. Sobremodo, muito sangue veio à tona, aclamando em contraposto ao
infortúnio dos arrebatadores de vidas que tanto ostentaram as construções de
obras malignas; armamentos poderosos e destrutivos, sobretudo aterrassadores e
vergonhosos, em verdade a busca pela ilimitada causa do abuso, da glória, do
discurso vencedor; do mais forte. Uma prevalência duradoura que sempre
desempenhou o papel de separar e atemorizar os povos, no entanto, tais atos
foram o suficiente para levantar guerreiros que defenderam causas relevantes
por tempos, elevando a era da importunidade para com a oportunidade de expor
idéias, princípios em meio a uma censura horripilante advindas dos antiéticos
dos jornais, dos rádios e das notícias televisivas que tanto defenderam um
sistema corrupto, ocultando o bem maior e apontando os danos, as respostas as
represálias como os culpados, os réus, os inimigos do governo; do “Estado
Soberano e democrático de direitos”. Assim, o país que
tanto defendeu em suas cores e formas o idealismo, o direito social, as
prerrogativas populares, o reconhecimento da cidadania em seu território,
esqueceu de mostrar a verdade nua e crua, o conhecimento que tanto formou
inimigos desde os primórdios do surgimento humano, sobremaneira enfatizando o
que sempre existiu, a corrupção, a falta de respeito pelo público, pelos pobres,
o não investimento obrigatório nos setores essências para a sobrevivência.
Porém, como tudo nesta vida, a experiência adicionada ao conhecimento libertou
o povo das escamas que os segavam e as algemas que os prendiam por anos. As
raças, gêneros e cores distintas se ergueram, seguindo exemplos conterrâneos e
passaram a viver sob a liberdade de expressão e o direto de ir e vir sem
barreiras através das revoluções, das exigências, dos gritos nos campos, praças
e ruas, das lutas por reconhecimentos e, ainda assim, respondem à altura a
gritos contrários aos seus, pois muito ainda precisa acontecer para tornar-se
de fato um país de direitos iguais em prática. Seja qual for a batalha, sendo
coletiva, ninguém pode impedir, pois a voz do povo é a voz da massa, da
quantidade capaz de colocar e retirar o poder de quem quer que seja. John
Lennon escreveu em um de seus temas musicais a frase;” POWER TO THE PEOPLE”, ou
seja, poder para as pessoas; poder para o povo! Avante Brasil, pois o mesmo que
tem se mantido cego, surdo e mudo, hoje acordou, se levantando do profundo sono
opressivo que ocultava o gigante da democracia. Eis o momento para manifestar
os pensamentos, soltar os verbos e consolidar a defesa da maioria que clama por
educação, saúde, segurança e pão. É a hora de mudar a direção dos fatos, dos
corruptores e gigantescos investimentos em monumentos desportivos que nada vai
trazer para uma população carente, além de desperdícios em BILHÕES dos cofres
públicos. Pois um país de primeiro mundo é sim um país de grande teor
econômico, porém advindo da educação que o representa e o equilibra, e não do
derramamento de cédulas aos bolsos e ao próprio vento. Assim dizia o ínclito do
Regaee Brasileiro, Edson Gomes; “esse sistema é um vampiro”.
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