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terça-feira, 9 de julho de 2013

Metamorfose

O novo se revelando

A vida é repleta de mudanças, criações, acontecimentos. Uma verdadeira metamorfose, uma vez que nada se aliena à irrealidade, pois a cada instante surge algo diferente. Tudo anda e nada deriva, são divergências constantes advindas de ações naturais ou humanas, sobretudo, surgindo o novo. 
Fato importante para humanidade, pois o que seria ou de que dependeria a vida no planeta se algo simples ou revelador não acontecesse? De que adiantaria viver como uma página em branco sem uma nova história a ser escrita? Como imaginar a falta de evolução; transformação; mudanças ao meio em que vivemos, a exemplo; as criações que revelam o conhecimento e a diversidade além do abstrato, como; construídos a madeira e limitados às águas; as embarcações navegam sobre os quatro cantos do planeta revelando a beleza natural de todo continente; o vôo dos humanos através dos pássaros eletrônicos; aviões, abraçando o céu sob a gravidade; os carros que transportam os seres humanos de cidades a países distintos cotidianamente; os gigantescos edifícios que oferecem o desfruto de uma visão panorâmica abaixo das nuvens. Ou seja, obras que delineiam formas e contrastes predominantes na sociedade desde os primórdios à era tecnológica provida no século XXI, o período do conhecimento aguçado e avanço inovador.
Como se percebe, as modificações são fatos que comprovam que algo sempre se revela, sobremodo, através de mãos, gestos ou palavras, assim compartilhando revelações cotidianamente, propagando virtudes decorrentes de ações capazes de gerar conflitos e questionamentos, mas demostrando resultados através do dom que o ser humano possui de pensar, criar e realizar seus projetos. Desde as descobertas às modernizações, contudo, vivendo, aprendendo, criando, recriando, fazendo, desfazendo. Construindo através da capacidade de evolução que os mesmos possuem, oferecendo dádivas a uns e desprezos a outros, porém ostentando e progredindo em seus desejos infindáveis. Todavia, delineando o que nunca poderá ter um fim, pois até matérias detidas vivenciam acontecimentos, assim como nos ciclos naturais em que,  mesmo em meio à destruição humana, novas vidas surgem enquanto outras se perdem; no biológico no qual crianças nascem, crescem, pessoas se relacionam de diversas maneiras. Sejam práticas ou gestos, algo deve sempre surgir para diversificar o espaço geográfico. Fatos que comprovam o quanto o homem é o formulador de idéias responsáveis por mudanças e, por sua vez, vivendo interlaçados ao mundo das invenções; são relações interpostas através do meio ou das próprias convicções, uma vez que a mente formula idéias e contrastes consecutivamente colaborando ou obstruindo seus desejos. Assim afirmou em uma das suas canções o ínclito e saudoso Raul; “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, assim, usando da primeira pessoa “eu” para enfatizar em sociedade a força da modificação e os valores de opiniões divergentes. Pois tudo passa, tudo muda e tudo se transforma.
E assim se encaminha a vida, favorável ou não, ela sempre continuará fugindo do inexistente. Pois natureza e homem atuam, quando, em paralelo ou em paradoxo, sobretudo sempre a fim de que algo se manifeste em meio à realidade, fazendo com que cada dia seja um dia diferente. Uma perpendicularidade comum entre os mesmos, é que ambos dependem uns dos outros parcial ou integral, pois independentemente de quais, ambos são dependiosos de seus atos metamórficos para fazer algo vir à tona.