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domingo, 23 de junho de 2013

Sistema Vampiro


A história do ser humano é moldada de conquistas, as mesmas que os fizeram inimigos do sistema, da famigerada justiça dos grandes, dos coronéis, dos executores, dos mandantes, dos lideres dos oprimidos. Os mesmos que mandaram e reinaram por séculos nesta terra que já abrigada, porém usurpada e renomeada como desabrigada. Assim, as conquistas surgiram por todos os lados, em primeira e duradoura instância para os “Dons”, os imperialistas...etc. Considerados os donos por critérios sanguíneos, hereditários e, contudo, invasores de tronos, traidores que sobrevieram sobre anos, fragmentando a classe de maior numero, porém de menor conhecimento e influência sendo, no entanto, tratada como desprezível, pois naquele ínterim destemiam o respeito, a falta de senso humanitário, a demanda para com o tratamento racista e preconceituoso, no qual o respeito mútuo já possuía suas únicas direções; a dos governos.
Sobretudo, o interesse nos motins, nas traições e nos pequenos tratados em benefícios próprios formando engôdos em fingimentos de causas alheias foram o suficiente para acordar uma camada minoritária, porém decidida em defender o que lhes convinham. Sobremodo, muito sangue veio à tona, aclamando em contraposto ao infortúnio dos arrebatadores de vidas que tanto ostentaram as construções de obras malignas; armamentos poderosos e destrutivos, sobretudo aterrassadores e vergonhosos, em verdade a busca pela ilimitada causa do abuso, da glória, do discurso vencedor; do mais forte. Uma prevalência duradoura que sempre desempenhou o papel de separar e atemorizar os povos, no entanto, tais atos foram o suficiente para levantar guerreiros que defenderam causas relevantes por tempos, elevando a era da importunidade para com a oportunidade de expor idéias, princípios em meio a uma censura horripilante advindas dos antiéticos dos jornais, dos rádios e das notícias televisivas que tanto defenderam um sistema corrupto, ocultando o bem maior e apontando os danos, as respostas as represálias como os culpados, os réus, os inimigos do governo; do “Estado Soberano e democrático de direitos”.  Assim, o país que tanto defendeu em suas cores e formas o idealismo, o direito social, as prerrogativas populares, o reconhecimento da cidadania em seu território, esqueceu de mostrar a verdade nua e crua, o conhecimento que tanto formou inimigos desde os primórdios do surgimento humano, sobremaneira enfatizando o que sempre existiu, a corrupção, a falta de respeito pelo público, pelos pobres, o não investimento obrigatório nos setores essências para a sobrevivência. Porém, como tudo nesta vida, a experiência adicionada ao conhecimento libertou o povo das escamas que os segavam e as algemas que os prendiam por anos. As raças, gêneros e cores distintas se ergueram, seguindo exemplos conterrâneos e passaram a viver sob a liberdade de expressão e o direto de ir e vir sem barreiras através das revoluções, das exigências, dos gritos nos campos, praças e ruas, das lutas por reconhecimentos e, ainda assim, respondem à altura a gritos contrários aos seus, pois muito ainda precisa acontecer para tornar-se de fato um país de direitos iguais em prática. Seja qual for a batalha, sendo coletiva, ninguém pode impedir, pois a voz do povo é a voz da massa, da quantidade capaz de colocar e retirar o poder de quem quer que seja. John Lennon escreveu em um de seus temas musicais a frase;” POWER TO THE PEOPLE”, ou seja, poder para as pessoas; poder para o povo! Avante Brasil, pois o mesmo que tem se mantido cego, surdo e mudo, hoje acordou, se levantando do profundo sono opressivo que ocultava o gigante da democracia. Eis o momento para manifestar os pensamentos, soltar os verbos e consolidar a defesa da maioria que clama por educação, saúde, segurança e pão. É a hora de mudar a direção dos fatos, dos corruptores e gigantescos investimentos em monumentos desportivos que nada vai trazer para uma população carente, além de desperdícios em BILHÕES dos cofres públicos. Pois um país de primeiro mundo é sim um país de grande teor econômico, porém advindo da educação que o representa e o equilibra, e não do derramamento de cédulas aos bolsos e ao próprio vento. Assim dizia o ínclito do Regaee Brasileiro, Edson Gomes; “esse sistema é um vampiro”.