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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Difícil de viver





Há séculos o mundo apresenta à ótica de seus habitantes setores conhecidos como o retrato da pobreza. Uma triste e degradante miséria, pois o mesmo esconde em suas trilhas a situação real de povos demograficamente destruídos, esquecidos, tratados com insignificância. Dividindo uma abstinência sobre os direitos que deveria ser-lhes imputados como cidadãos. Como os próprios direitos humanos, em que formalmente defendem que o ser humano deve viver dignamente, desfrutando do direito à vida, à moradia, à saúde, à segurança, dentre outros, os de igualdade entre os povos, em que todos são iguais independente de cor, raça, sexo ou origem.
Contudo, demonstrando certa utopia em face da real situação, pois o que se ver são favorecimentos econômicos às potências que atuam em pró de avanços financeiros, ou seja, países em que investimentos são dados como grandes medidas de retorno. O chamado SISTEMA CAPITALISTA, em que grandes obras possuem maior relevância do que pão e água à mesa dos necessitados, exemplo; países do continente africano que sofrem  com a falta de saneamento básico, saúde, segurança, educação, alimentação; o pobre que constrói às margens dos lixões, rios e esgotos por não terem um abrigo; o sertanejo que há mais de 30 anos sofre com a escassez de água, em que às vezes se submetem a sacrifícios, vendendo o pouco que lhes restam para sobreviver. Isso quando ainda há o pouco.
São verdades que ocorrem em países que visam o topo mundial em setores de “saúde, educação, segurança, economia, emprego”. Então, como contribuir de fato à mesa do pobre? Depositando cédulas em monumentos atraentes; projetos espaciais, armamentos bélicos de grande potencial, gigantescas estruturas esportivas, etc., esbanjando fortunas a fim de atrair olhares em escala mundial. Fatos que ostentam questionamentos: se podem, em parceria com países e vários órgãos, elaborar eventos extraordinários com aplicações em demasia de MILHÕES, BILHÕES e TRILHÕES, então por que não há conscientização do mesmo porte a fim de minimizar o sofrimento em muitos países? 
Contudo, fica no ar aquela famosa pergunta que nunca teve resposta; por que a fome e a miséria não tem fim? Sem contar os absurdos desvios de verbas públicas; uma mania de viver sobre riquezas através do dinheiro alheio. Além do desperdício gigantesco dos cofres públicos em obras supérfluas, "isso quando são reais", atraindo olhares de cegos que não vêm os abusos sofridos ao próprio bolso.
Enquanto uns lutam por riquezas, outros lutam pela sobrevivência. O que demonstra os confrontos, as guerras, rebeliões, indignações entre várias raças que nem sempre passivas de rixas, mas também da necessidade. Uma vez que ditadores assumem o poder transformando-os em vitalícios indestrutíveis, um império que acarreta mais sofrimentos. Enquanto a população se autodestrói como medida de protesto à situação que vivem.  Assim como nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos que lutam contra a inacabável corrupção. O que os acorrentam à mesmice e à monotonia da própria falta de exemplo, pois muitos fazem dos poderes representativos uma avassalação, agindo contrariamente aos desejos da nação. Entretanto, percebe-se que diante tal impasse, muitos perdem a confiança em alguns devido às indescritíveis ações de outros.
Sobretudo, em decorrência dos inúmeros fatos, entende-se que os ser humano mais e mais enfrentará dificuldades no decorrer de suas vidas, principalmente os mais carentes economicamente. Uma vez que a falta de interesse pela dor alheia os tornam incondicionalmente cegos, porém mais adeptos ao vício egoísta do “eu”, acima de tudo, o “eu”. Em que o poder sobressalta qualquer dor que não sejam as suas. No entanto, o que se garante, é que enquanto não existir a união, a compaixão, a reciprocidade, o ser humano viverá sob as algemas do egocentrismo.

sábado, 5 de maio de 2012

O verdadeiro Criador




                                   
Em meio tantas construções existentes no planeta, advindas de projetos humanos, implementando estruturas físicas e elevando eras e mais eras há uma determinada concepção de futuro; edifícios modernos, carros luxuosos, naves e aviões invejáveis, microcomputadores de última geração, fontes de energias diversificadas, armas poderosas, etc. Uma verdadeira apresentação da criação de homens, uma demonstração verídica do poder de criar e transformar que o mesmo possui.  Pois, na medida em que se encaminha o mundo, nada mais pode se esperar. Ou seja, não há mais como não acreditar no que o homem é capaz, é como se o novo já não fosse mais considerado o novo, uma vez que globos oculares do mundo inteiro presenciam criações e ações transformadoras a cada instante na maior tranqüilidade. Como se nada mais os chamasse à tenção, sobretudo, aceitando a idéia de que o homem tudo pode fazer, inovando e renovando a todo instante, um ser completamente linear.
Porém, mediante tamanha capacidade, torna-se aferível a prova de que os mesmos são dotados de aptidões especiais de inventar, uma propagação de sua intelectualidade em todos os ramos da vida. No entanto, sabe-se que inúmeras realizações lhes provêm, chegando-os sempre a resultados almejados através de suas capacidades, portanto há algo que os torna inábeis desde o início de toda a sua existência: o fato, a descoberta que atrai o interesse de toda a população mundial; a tão desejada resposta sobre a criação central da vida e do universo. Mesmo sabendo que houve e há levantos de grandes estudiosos do passado aos dias atuais a respeito de todo esse processo, que mesmo sob diversas objeções possui a sua importância para a identificação de inúmeros povos e nações. Porém, tal busca será considerada sempre incansável, pois gerações e mais gerações estarão sob desejos de findar esse questionamento, que nunca terá um fim.
Sobretudo, com a existência de inúmeras religiões e concepções pessoais sobre tais concepções, o que se sabe é que nada pode surgir naturalmente, do acaso. Prova disso são as criações, como mostra o significado da própria palavra no dicionário Houaiss: “ato, processo ou efeito de criar”, ou seja, nada surge do acaso, tudo se cria. O que sobrepõe a diversos conceitos do “criador homem”, uma vez que tudo existiu através de uma criação, ou seja, houve um criador para que tudo acontecesse. 
Contudo, por mais que haja o respeito sobre religiosos, ateus, céticos, etc. Seria absurdo aceitar que vivemos sob a direção do nada; que a vida advém de primatas que hoje não passam do que são – primatas; que a terra gira, por conta própria ao redor do Sol a fim de aquecer e manter em ordem as vidas existentes por acaso; que o planeta é coberto por camadas protetoras, sendo o único contemplado, em que cada uma possui sua função para proteger e assegurar bilhares de vidas por acaso; que o mar está limitado à terra mesmo com toda a sua fúria e com todo o seu teor de água por acaso; que do menor ao maior inseto que possui o seu papel não só na cadeia alimentar, mas com o processo de estabilidade da terra por acaso; que a existência de frutos e matérias primas armazenados nas florestas para o susteio da humanidade são por acaso; que uma criança é gerada e desenvolvida no ventre de uma mãe por acaso; que o amor imensurável de uma mãe por seu filho é por acaso; que a própria capacidade de criar do homem é por acaso, etc. Fatos, que comprovam não só a criação, mas também toda a manutenção, pois tudo criado é manuseado.
Portanto, é preciso crer que em tudo há um significado, porque se vivêssemos pelo acaso seriamos vagos e vazios submetidos a uma ideia voltada ao nada. Uma vez que a vida é repleta de discórdias, mas prova a sua existência.
Há um criador responsável por tamanha obra, que não só as criou, mas as mantém. Sobretudo, revisando algo aqui, outro ali, pois muito é mexido e manuseado incorretamente por mãos humanas. Por isso, esse criador que tanto tem provado a sua preocupação e zelo pela humanidade deve ser sempre respeitado, adorado e exaltado por toda a população existente e desmerecedora de tal bondade; Deus o único, criador dos criadores e verdadeiro criador.   
Os fatos comprovam a existência da vida, mesmo sendo inúmeros segundo a sua maneira, mas todos com um único intuito: delimitar, ter uma resposta que a defina. Porém, mesmo com várias discórdias, é preciso compreender que antes de criadores, somos todos criaturas.   

sexta-feira, 16 de março de 2012

Questionando os fatos




O que seria verdade na história

A história da humanidade é recheada por inúmeras peculiaridades; perguntas e respostas; certezas e incertezas, diversos tipos de informações, “fatos” que apresentam características variantes e retumbantes sobre o que seria a verdade e como encará-la. A mesma transcorre através de respostas de fácil aceitação para um público acostumado com o que vêem em livros, jornais, filmes, etc... submetidos as teses e pensamentos alheios desde o primórdio de suas existências, por falta de racionalidade e crítica independentes. 
Pois diante dos ocorridos ficaram legados e crenças sobre o que seria de fato a história, com uma formulação de idéias definidas como corretas sobre civilizações passadas. Através de estudos e levantamentos de especialistas, identificando o que seria o passado e mantendo uma idéia contínua sobre como poderia se classificar o presente. Porém, o que se sabe é; o que de fato é correto? Qual a origem do planeta? Quem somos? Como surgimos? “Somos descendentes de que ou quem? Quem são os "heróis" das descobertas, isto é, se houve realmente herói e descobertas?   Há uma religião correta, e qual seria esta religião? etc...

Contudo, mesmo presente a uma civilização em pleno século XXI em que todos pensam livremente e defendem suas próprias concepções sobre o que de fato acham sobre as “verdades”. Fica evidente o quanto as respostas se tornam inferiores mediante as infindáveis e inováveis perguntas que se multiplicam aceleradamente, transformando a mente humana de geração a geração.  Pois muito aconteceu como; a consistente teoria cientifica que leva a humanidade a crer no famoso big Ben, teoria essa que garante o surgimento do universo e sua composição através dessa grande explosão cósmica que ocorrera a meados de 10 a 20 bilhões de anos atrás. Além da figura comprovada através de fósseis: os chamados dinossauros, que teriam reinado na terra a milhões de anos. Dentre vários outros períodos e vivências, havendo também os estudos da pré-história sobre a evolução do macaco, transformando-o no que hoje ele pode ser chamado – “homem”.

Contudo, a construção da linhagem histórica continuava em todas as suas características. Assim como na religião, onde, por entre muitos anos os povos, como os gregos há séculos a. C, que firmavam-se mais e mais na idéia abstrata de diversos deuses. Assegurando uma crença politeísta referente ao mito, até começarem a descobrir-se através dos estudos e pesquisas de grandes pensadores da época, em destaque; Hecateu de Mileto século V a. C, e em conseqüência Heródoto, o então considerado pai da história.

Entretanto, séculos adiante, a indubitável teoria "verídica" do cristianismo. Que prova a criação do homem por Deus através de sua imagem e semelhança, e que após o pecado ter se difundido na terra por um único homem, viria o filho de Deus a terra como forma humana para salvar os pecadores, conduzindo-os ao arrependimento para viver uma vida sã, onde o porto principal seria o céu. Fato que já os tirava da idéia abstrata do mito, vivendo-os conduzidos pela representante de Deus na terra, a chamada igreja. Para tal era preciso crêr em uma verdade unificada, dando um basta na teoria politeísta e viver desde então a única, a monoteísta, Único Deus.   

Sobretudo, muitos episódios marcantes transformam a história no que hoje ela é, através do conhecimento da escrita que passa a datar e solidificar a mesma como a ciência que estuda o homem em seu tempo. Hoje, vivendo os tais, sobre idéias mutuantes a respeito do que creem, ou seja, libertos para compreenderem segundo o seu entendimento. Como a capacidade de identificar através da leitura o que poderia ser considerados “erros” na história. Como diversos marcos ocorridos a centenas e milhares de anos hoje visto não só como "passados verídicos", mas sob uma ótica crítica a respeito dos mesmos, ou seja, se isso realmente aconteceu e como aconteceu. Exemplo disto é a figura de homens guerreiros, reivindicadores de melhores vidas, como réus de condenação, por se levantarem contra as vontades da corte - reis. Entrementes, transcrevendo a história, erguendo a bandeira de heroísmo para homens que dividiram interesses, egoísmos  e glórias particulares entre si.

Contudo, a grande massa sofredora; índios, escravos, pobres homens, mulheres e crianças não obstante, reivindicavam somente o que seria essencial para ter uma vida oposta a tamanhos sofrimentos. Pois o desfruto das terras e vidas  eram imensamente desproporcionais ao que se necessitava para obtenção de recursos econômicos para o país. Vidas inocentes eram sucumbidas e perdidas, muito sangue foi derramado para hoje vermos a imagem de usurpadores expostas em livros e quadros como os heróis do povo. O que infelizmente muito aconteceu na construção da história; a pobreza constrói, porém a classe dominante é que se torna os engenheiros e arquitetos das obras - os gloriosos.

No entanto, hoje o homem vive à base de projetos pessoais, interesses familiares, livre das correntes que o prenderam por tanto tempo. Porém há algo que o mesmo ainda não se libertou mesmo ao se passar milhares de anos; a dúvida. Pois quanto mais a sociedade se torna crítica e racional, mais interrogações surgirão, uma vez que para acreditar em algo faz necessário desacreditar de algo, o que torna a continua e inaceitável idéia de confronto. Diferenciando-os de uma unificação passada para uma liberdade presente e futura, acreditando e defendendo, portanto carregados de dúvidas e questionamentos, porque milhares de perguntas continuaram sem respostas.