Páginas

Total de visualizações de página

sábado, 8 de outubro de 2011

Meados da desigualdade



Império Capital

A diferença é considerada a maior divisa entre os sistemas opositores no planeta; capitalismo e pobreza.  São batalhas existentes a longos anos, onde cada uma marcou o seu período através de muitos sofrimento e sangue derramados.  Pois, com o crescimento populacional e o avanço industrial, os acompanharam também a desigualdade, associada aos projetos de ascensão capitalista, em que vidas eram ao mesmo tempo esquecidas e desfalecidas.
Contudo, a autonomia de países desenvolvidos, ministrados por órgãos de visões de interesses econômicos, deflagrou grandes episódios de usurpações contra outras nações sem os mesmos recursos. Ou seja, defesa, “força”, capital, poder político. Entretanto, em meio aos assombros, decorrentes de mandatos monarquistas ou ”republicanos”, em que durante séculos prevaleceram à classe alta; reis, burgueses, grandes comerciantes e grandes fazendeiros que viveram a sombra do trabalho escravo e indígena. Surgiram também ações de homens corajosos que com suas vidas apostavam em princípios iluministas; liberdade, igualdade e fraternidade.
Eram, no entanto, manifestos de classes que se uniam com intenções divergentes; alguns em busca de interesses obstruídos, outros à procura de melhoras significativas, dentre as quais, a liberdade. A princípio em minorias, porém morriam os mais pobres, mas decididos a mudar a situação na qual se encontravam. Circunstâncias deploráveis, como no período dos contrabandos de escravos africanos, onde muitos morriam em plena travessia dos continentes – África, America, devido à situação precária nos navios e nas próprias colônias com falta de saneamento básico, doenças, fome, castigados por seus senhores... Tratados como animais por mais de 300 anos.  Os índios que, por sua vez, eram extorquidos e obrigados a trabalhar nas lavouras e derrubadas de madeiras. Homens que por não pertencerem às cortes ou não defenderem títulos nobres, eram forçados ao alistamento militar para morrerem em meios às batalhas de proteção ou invasão.
São ações de proporções gigantescas que perduraram por milhares de anos, advindos de decisões daqueles que agindo escrupulosamente contra a vida, se diziam os reis merecedores de adorações.  Usufruindo de todas as luxurias que o sangue e o suor de inocentes poderiam lhes oferecer. Eram projetos, feitorias, alianças etc., o que os enriqueciam, enquanto outros empobreciam ainda mais, através de grandes impostos, cobranças, arrendamentos de terras, porcentagens dos trabalhos nas minas e terras nas mãos de impérios. Oprimindo a população carente com descasos e ostentando o despotismo.
Contudo, muito ainda aconteceu, o que dava seguimento às atividades de teor destrutivo, eram guerras entre as maiores potências do planeta, onde só perdia os que nada tinham a ver com seus litígios. Como a primeira e segunda guerra mundial (1914-1918) (1939-1945) – brigas por ascensões entre países de rivalidade de mercado industrial e tecnológico. Aliando-os a outras nações e desencadeando uma verdadeira derrama de sangue de civis inocentes. Episódio em que armamentos bélicos e tecnologia nuclear eram apresentados ao mundo, causando mortes humanas, ambientais e econômicas.
Todavia sabe-se que essas linhagens de acontecimentos não tiveram um fim, pois muito ainda padece o sistema carente no planeta. Séculos se passaram, mesmo em meio a um tempo em que muitas vitórias surgiram para tornar o ser humano livre e independente. Porém, não totalmente livre de escrúpulos do dia a dia. Pois, muitos encaram guerras constantes; a fome, o sistema hilário de saúde, a decadência na segurança, o desemprego, o grande índice de chacinas, preconceito, racismo, vêem se mostrado em escala alarmante. O que pondera ainda mais os questionamentos a respeito de como será de fato o futuro. Pois, passado e presente possuem diferenças que se diferem ao tempo, contudo se assemelham em muitos outros fatores. Devido a laços que não se rompem o que infelizmente os tornam bem próximos.  
 Sobretudo, muitos manifestos, “rebeliões”, revoluções e derramamentos de sangue ocorreram para hoje sermos livres de um sistema de aprisionamento. Onde idealistas eram tratados como conspiradores, filósofos como hereges, negros como escravos, índios como animais da mata, mulheres como elos frágeis e os pobres como visíveis em quantidade, porém invisíveis em tomadas decisivas.
Sabe-se que muito se passou e alterações surgiram em decorrer do tempo, melhorando aspectos essências para a vida. No entanto, excesso demasiado, será preciso para quebrar os laços que marcam a falta de igualdade no planeta, a fim de tornar o sistema justo e igualitário para todas as classes.


     
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário