Páginas

Total de visualizações de página

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Picadeiro da Morte



Vêem se presenciando um colapso nos serviços de saúde pública no Brasil, o descaso para com os cidadãos torna-se hilário. A percepção de desgraça ofusca a esperança de se viver, pois a presença de mortes e mais mortes é constante a cada dia nesse picadeiro da morte. Esse, serviço público, preceito fundamental à dignidade da pessoa humana não é priorizado por governo e governantes. É visto como preceito secundário às necessidades humanas. Contudo, deveria ser prioridade para uma melhor condição de vida. Pergunto-me “até quando a parcimônia dos responsáveis pela administração pública os levará a ficar com os olhos vendados a tal situação”?Será necessário a morte de um ínclito personagem político a mercê de tal serviço prestado pelo Estado?
Em verdade, o serviço de saúde publica é um direito de relevância imensurável. Porém, é desrespeitado demasiadamente. Este, que é primordialmente direito de todos se estabelece de forma desestruturada, desorganizada e falha. O que evidencia o que esta sendo dito e clareia os fatos, é a presença corriqueira de mortes em hospitais públicos por falta de aparatos necessários para manutenção de vidas. Pessoas são colocadas em corredores por falta de leito, muitas vezes ao chão por falta de macas, formando assim prateleiras de “homens”. Pode-se até intitular tal situação como: ‘A ESPERA DE UM MILAGRE’, pois só um milagre para tirá-los dessa situação oriunda em conseqüência do desrespeito à dignidade humana. A falta de medicamentos é outro ponto forte que norteia a desgraça desse serviço gratuito, todavia oneroso à vida. Falta médico, estrutura hospitalares e o principal, INVESTIMENTO.
Entretanto, o ciclo contemporâneo da vida continua. Pessoas morrem, morrem e morrem, devido a essa situação incomoda aos olhos dos necessitados e, visto como processo de desenvolvimento da saúde pelos órgão governamentais. Estes, declamam que é um processo paulatino e, que ha esperança de estimativas melhores para o Sistema único de Saúde. Esse posicionamento já é esperado por parte do ESTADO, sempre, defendendo-se com as tais metas de desenvolvimento sócio-cultural, político, econômico e de saúde pública.  Vê-se, que, Este, que deve ser responsável pelo desenvolvimento das políticas publicas não posiciona-se de modo a solucionar tal problema social.
Um direito essencial à vida, positivado na Lei máxima do Estado Brasileiro, não é um princípio a priori, é na verdade uma vergonha por tamanho descaso com tal preceito de necessidade de todos.  Tamanha desgraça só será remediada quando a administração pública perceber que saúde é um primórdio essencial para o desenvolvimento cultural, econômico, social e humano. Bem como característica de um Estado desenvolvido. 
  
                                                                                                                              Mateus .P.Cruz

3 comentários:

  1. Gostei do seu espaço e do que li aqui!
    Vou anexá-lo ao meu, para que meus alunos possam lê-lo também.Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Parabéns, perfeito! Você mostrou a verdadeira situação da saúde pública no Brasil. Um caos.

    ResponderExcluir
  3. Parabéns Mateus pela percepção óbvia e a forma ácida de tratar um tema que envergonha-nos. Pr. Francimar Lima.

    ResponderExcluir