O ano de 2011 iniciou-se sob um trágico acontecimento que pôs o mundo inteiro em transe. Onde uma devastação ocorria na cidade de Fukushima no Japão, decorrente de um forte abalo sísmico seguido de um maremoto, cujos mesmos, foram os responsáveis não só por a maior parte das tragédias ocorridas no país, como os coadjuvantes do perigo iminente que estava por vir; a radioatividade liberada pelos reatores das usinas nucleares.
O que trouxe assombros imediatos aos habitantes do país, pois grande era a proporção de energia radioativa que se propagava ao ar, contaminado o ambiente, de forma horripilante. Fato que relembrava outro parecido que ocorreu em Chernobyl na Ucrânia no dia 26 de Abril de 1986, quando problemas nos reatores das usinas nucleares, liberaram grande radiação em massa, ao ponto de sua contaminação ser considerada 400 vezes maior que a bomba que explodiu na cidade de Hiroshima no próprio Japão. Episódio que antes considerado o maior desastre nuclear já surgido, pois grande foi a alteração em diversos setores como; ambientais, econômicos, culturais e humanos.
Contudo, vários outros países foram vítimas passivas da ação da nuvem radioativa encaminhada da Ucrânia, como; União Soviética, Reino Unido, etc. Acionando assim, um alerta mundial sob tamanha contaminação e perigo inefável, sobretudo, oriundos dessa energia não-renovável, o que ponderou ainda mais os questionamentos e dúvidas a respeito do seu uso no planeta.
Uma vez que grande têm sido a sua importância em diversas áreas como; na medicina que já usufrui de tecnologia moderna por meio do uso dessa energia, através de máquinas que ajudam no tratamento e diagnóstico de pacientes; quimioterapias, tomografias, dentre outros. No entanto, o manuseio incorreto, em dosagens erradas pode levar um ser a diversos problemas de saúde como; respiratórios, cardíacos, intestinais, como também a óbito.
Contudo, a sua eficácia a torna uma arma poderosa, porém perigosa em uso descontrolado. Diferenciando-a de muitas outras, pois quando em desastre, sua ação é assustadora e quase irremediável, ao ponto de desequilibrar totalmente cidades, estados ou países. Uma vez que não há uma preparação nem o conhecimento por parte daqueles a quem ela faz vítimas – a população.
Por isso, ao se tratar do termo energia, é bem cabível pensar em hipóteses favoráveis a vida em vez da dor e o sofrimento. Pois diversas outras fontes podem atuar em pró de uma garantia de qualidade e melhor segurabilidade humana e ambiental, como algumas renováveis; eólica, solar, geotérmica ou maremotriz.