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quinta-feira, 17 de março de 2011

Filantropia



 Três homens e uma diferença

Certo dia um homem estava a passar por uma travessia que dava de tal lugar à sua cidade natal, de repente foi surpreendido por um grupo de ladrões que o saqueou, roubando-lhe tudo que trazia em meio ao caminho. Não obstante, os bandidos o amarraram e começaram a aplicar-lhes golpes no corpo inteiro, indignados com o pouco que trazia, deixando-o muito machucado, quase sem vida em meio à estrada na qual fazia o percurso. O veredicto ocorreu durante a manhã cedo, então por volta do meio dia passou um sujeito que caminhava sobre esta mesma divisa. Um homem rico, com seus súditos ao redor, que seguia rumo à mesma direção que o mesmo, porém o olhou de soslaio e simplesmente o ignorou. Mesmo após ter imaginado aquele rosto ainda que quase irreconhecível, no entanto familiar, contudo permaneceu a seguir em frente sem nenhum remorso.
Ao passar alguns minutos a mais, surgiu um viajante, homem simples e humilde, porém rico dono de bens e grandes terras que atravessava esta mesma longa e deserta avenida. No entanto, seguindo para outro rumo completamente oposto ao qual esse senhor machucado pertencia. Mas ao contrário do outro, ele se comoveu com a situação daquele senhor pai de família que se encontrava inconsciente e muito machucado ao meio caminho, então decidiu de imediato ajudá-lo, temendo que o pior já estivesse ocorrido devido ao tempo que aquele senhor jazia ao chão.
Contudo, o colocou sobre seus pertences em seu cavalo de forma cuidadosa e o levou imediatamente para o hospital mais próximo que encontrou. Ao chegar ao hospital disse aos médicos e enfermeiros do local que cuidassem dele com o máximo empenho possível, para que ele ficasse a salvo daquela situação triste na qual se encontrava. E que não se preocupassem com o valor, pois tudo pagou antecipadamente até um pouco a mais. Deixando-lhe uma boa quantia em dinheiro para se recuperar do roubo e reservando-lhe também uma vaga no hotel confortante mais próximo do hospital para que quando acorda-se fosse posto em conforto.
Disse ainda aos médicos que acompanharam o caso que nada lhe dissessem sobre a cobertura dos gastos, que somente o informassem que Deus o ajudou no momento certo.
Passado 3 dias de repouso após todo o seu tratamento, ficou sobressaltado ao ver onde estava e como o atenderam sem nenhum mantimento. Então o médico o informou como chegou ao hospital e repetiu as palavras do bom samaritano, fazendo-o assim chorar bastante ao ver que ainda existem pessoas de espírito filantropo no mundo. Mesmo sem nenhum vínculo com o mesmo, levando-o a mudar seu padrão de vida, abrindo os olhos e aprendendo mais a amar não só a si e aos seus, como ao próximo também.
Nesta situação ficaria fácil julgar se ao invés de rico o bom samaritano fosse pobre. Para que a diferença entre ambos estivesse  voltada ao dinheiro. Não que o mesmo não tenha o seu papel em uma sociedade individual, que não olha para os necessitados, mas que em diversos casos equivale à falta de compaixão para com o próximo. Em vez de pensar que é preciso ser pobre para estender a mão a outro pobre. Entretanto, um ato samaritano se resume na  simplicidade, educação, humildade e acima de tudo um bom coração, ao invés  da desigualdade financeira. Pois é disso que o mundo precisa – pensar mais nos outros em vez de si e os seus.
Assim fez o maior homem na terra quando mesmo dono de tamanha autoridade e poder não desfez a momento nenhum dos pobres e necessitados, muito pelo contrário, viveu os seus dias na terra com os mesmos e para os mesmos. Ensinando-os a verdadeira face do amor, não só pregado, mais praticado. JESUS CRISTO!

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Gigante que não queria ser incomodado



Força sobrenatural
Avisei para não me incomodarem.

A água é considerada a maior fonte de riqueza do planeta, sua beleza é sublime, seu brilho é intenso, sua força inquestionável.  Igrediente primordial para que haja vida no planeta. Dona de poderes inigualáveis, a mesma atua como o centro do universo, com seus 97% de água salgada (mares e oceanos), 2%  de geleiras inacessíveis e 1% de água doce (lençóis subterraneos, rios e lagos) ela o compõe. São muitas reservas existentes no planeta. Levando em consideração as gigantescas geleiras que, por sua vez, vem diluindo aos poucos devido ao aquecimento do planeta, podendo alterar o quadro geográfico atual.
Entretanto, esta riqueza que encanta os olhares vistos de cima tem sido incomodada e parece não gostar do que se sucede em seu território. Mesmo com capacidade pra fazer acontecer, a mesma tem sido por entre muitos anos humilde, quieta, tímida sem nenhuma vontade de chamar atenção ou se aparecer mesmo diante de tamanhos abusos. No entanto, seres inanimados tentam a todo custo acordá-la de um sono no qual a mesma preferia não se despertar.
Pois com suas esplendidas características e funções ela preferia atuar somente a favor dos tais, porém a incompreensão tem falado bem mais alto do que o esperado. Sobretudo, esse gigante adormecido sabe o quanto custaria para a humanidade o seu despertar. E mesmo assim foi obrigada a agir de forma na qual não esperava, ou seja, contrariando a sua própria vontade ao sair do estado dormente em que outrora se encontrava.
Contudo, ao agir em pró da sua defesa contra tacou passando de mocinha à vilã, numa história em que a tal de nada teria culpa se tivessem a deixado em paz. Causando grandes estragos irreparáveis para com o pouquíssimo espaço de terra que a separava. Usando uma força capaz de fazer concreto diluir e ferro virar papel como se nada fosse capaz de detê-la, e realmente sabemos que isso é verídico. Por onde passa deixa marcas de degradação, desolação, dores etc. Algo que de outra sorte poderia ser evitado, pois os avisos surgiram, mas pensar que poderiam continuar a incomodá-la direta ou indiretamente por acreditarem ser capazes de resisti-la foi e continuará sendo o maior erro que poderiam cometer.
Devido às tais incompreensões muito sofrimento tem se levantado não somente nos dias de hoje, mas sem duvidas no por vim. Pois pelo o que parece após a normalidade, muito se virá pela frente como se nada tivesse acontecido. E de fato gostaríamos que fosse a ultima visita daquela que por tanto tempo dormiu, porem acordou. E parece estar cansada de atuar passivamente, sempre na defensiva. Mesmo sabendo que só é preciso uma ação para transformar toda a beleza artificial em desolação.
Pois a prova de tamanho poder esta acentuada e apresentada no decorrer dos tempos...

Com o poder da natureza ninguém pode! Somente Aquele a qual a compôs.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TERRA NÃO COMPARTILHADA



Território marcado

A palavra terra é derivada de uma substância sólida da crosta terrestre, terreno firme, lugar onde pisamos, imenso conglomerado rochoso, concreto ao mesmo tempo abstrato. Porém, muitos a conhecem tão-somente pelo fato de manterem os pés sobre ela, visarem o globo terrestre nos estudos da geografia, ou simplesmente saberem que a mesma é redonda. Ou seja, conhecem-na fisicamente.
No entanto, vivem o cotidiano sobre um ambiente onde bilhares dividem o mesmo espaço físico. Uma terra onde sobra-se espaço material para todos viverem, mas, contudo, sem compartilharem das mesmas dádivas que a mesma oferece. Pois essa mesma terra, por sua vez, é o verdadeiro campo de concentração para a diferença, que verdadeiramente existe e atua sobre diversas características perpendiculares.
As tais são apresentadas todos os dias há uma nação que tanto luta, porém não consegue compartilhá-la além do seu espaço físico. Uma vez que os próprios são os responsáveis por tais situações de separações entre os espaços; físicos/sociais. Pois, essas mesmas lutas cotidianas nas sociedades são voltadas a interesses particulares, ou seja, interesses que não atuam em pró de um espaço igual para todos. Mas sim, para assuntos individuais, onde a importância para uma sobrevivência em um território equivale à necessidade de adquirir o seu próprio espaço. Não que seja um erro batalhar ao encontro de um espaço desejado, mas que para isso não se faça preciso ocupá-lo por inteiro, ao pensar que outros não são dignos de dividir os mesmos ambientes, ou seja, o mesmo espaço perante sociedade.
No entanto, viver sob tal aproximação entre espaço não vai além de centímetros  transformados em km de distância. Afastando-os mais e mais uns para com os outros. Uma vez que as existentes separações das fronteiras os colocam completamente sobre postos opostos, as mesmas que os acompanham desde as suas existências, como; a fronteira do preconceito, racismo, classe social, resumindo, as fronteiras da desigualdade.  No entanto, distanciando ainda mais a terra de uma terra que, por sua vez, poderia ser responsável por frutos não iguais, porém melhores. Uma vez que tantos devaneios e egocentrismos são os verdadeiros responsáveis por tais divisões.
Exemplo disso foi o famoso muro de Berlim - espaço dividido entre uma nação, Alemanha oriental/ocidental, onde uma gigantesca muralha física os separavam. Ou seja, um mesmo povo que viviam separados pelo concreto.  Algo que perdurou sobre mais de um quarto de século, onde o principal fator de tamanho episódio foi causado pela diferença que se resume em diversos fatores. Mas ao todo, todos se resumiam a uma característica que prevalece  aos dias atuais; a desigualdade e a falta de compreensão - frutos de uma ascensão egoísta.
Entretanto, a situação é continua em territórios onde a palavra diferença possui o seu papel e poder. Pois, a mesma é nascida de um pouco de cada um, e alimentada por quase todos. Criando uma divisão não concreta como o muro de Berlim, porém abstrata e real como se o próprio existisse e pudesse ser visto a olho nu.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Excessivamente aquecido



“Respondendo as provocações”

O planeta tem sofrido ataques constantes em sua estrutura, advindos de ações gananciosas por parte daqueles que vivem sob crescentes busca por poderes. O mesmo é atacado diversas vezes por segundo a todo instante, como se rajadas de metralhadoras o atingisse sem parar. Pois, os réus de ataques impiedosos para com o mesmo, atuam com uma extravagância explicita e rotineira. Sendo o alvo relacionado aos setores que formam e completam o planeta. Como; a água, o solo e o ar. Principais formadores dessa estrutura esplêndida, que há tanto tempo sustentam as vítimas; os animais, e os verdadeiros réus dessas ações; os homens.
No entanto, grandes cicatrizes vêm se desenvolvendo em meio ao tempo, por parte desse devaneio incontrolável. Sobretudo, aderindo forças maiores ainda, uma vez que ações só param para serem substituídas por outras ainda maiores.
Contudo, os meios necessários para a vida estão morrendo aos poucos, tornando o ambiente sutil, indefeso, e menos produtivo. A água, por sua vez, vem aderindo poluições constantes, e muitas vezes até difíceis de controlar, onde os animais, aves, peixes e até o próprio ser humano é que tem sofrido por isso. O solo, uma das maiores fontes de riquezas para a sobrevivência, tem sido frustrado por tamanha incompreensão humana. E o ar, aquele a quem se deve o fôlego de vida, pois o mesmo é responsável pelo o seguro constante de bilhões de seres existentes no planeta, por sua vez, já não é mais aquele ar puro e seguro.
Ambos são sufocados e desfalecem pouco a pouco, às vezes passando até de certa forma despercebidos por muitos, ou seja, tais não enxergam ou simplesmente não pretendem enxergar além de seus globos oculares. No entanto, muito acontece, infelizmente não a favor daquele a quem tem se preocupado com a necessidade da humanidade desde o seu surgimento, o planeta. Mas sim, a favor de uma sociedade que tanto tem se preocupado com o seu eu. Através de assuntos egocêntricos, onde o centro das atenções é tão-somente direcionado ao poder.
Não cedendo espaços para medidas cabíveis, que possam garantir a segurabilidade da vida, principalmente a de quem mais a necessita, o próprio ser. São mau uso das águas, poluições, desmatamentos, usos de mecanismos tóxicos, queima de combustíveis fósseis, petróleo, etc. Tornando o mundo menos seguro e difícil de se viver, ou seja, tornando-o no que hoje ele é.
Dando ênfase a um período onde a revolução é fruto de uma evolução constante. Evolução em termos tecnológicos, pois a mesma só evolui e, de fato, oferecendo assim, ferramentas importantes para uso cotidiano da humanidade. As tais são decerto aperitivos viciosos, devido à necessidade e até obrigação de possuí-las, pois o mundo encaminha-se a cada instante para um futuro rico em tecnologia, porém pobre em vida.
Sobretudo, causando a maior de todas as batalhas já ocorridas na história da humanidade. Ações surgindo sem avisos prévios, como; ventos fortes, furacões, maremotos, alagamentos, chuvas fortes etc. Uma total devastação para com a vida, através de repetidas reações naturais. Assim como disse em uma de suas frases um dos maiores físicos e ícones da era contemporânea, responsável pela criação da tão famosa bomba atômica há meados dos séculos 1940 Albert Ainstein. “Quando agredida a natureza não se defende. Apenas se vinga”.
Por isso, é preciso haver uma analise profunda, seguida de uma compreensão definitiva, sob medidas eficazes a respeito da real situação do planeta em que vivemos. De outra sorte, a humanidade mesmo com seus meios tecnológicos não será capaz de conter os ataques, ou melhor, as respostas daquela que ninguém pode; a natureza.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

IMAGINE




Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum Inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só

Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens

Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só

                                                                           John Lennon